Inflação de alimentos e bebidas em outubro: veja o que mais subiu e o que mais caiu
A alta dos alimentos foi impulsionada pelo aumento da inflação da alimentação no domicílio, que subiu 0,27%
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 10 de novembro de 2023 às 12h46.
Última atualização em 10 de novembro de 2023 às 13h08.
Os preços de alimentos e bebidas subiram noÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), indicador que é a inflação oficial do Brasil,de outubro,após quatro quedas consecutivas, apontam os dados divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo teve alta de 0,31% no mês, o segundo maior avanço no mês, atrás apenas do grupo de transportes. Alimentação e bebidas tem um dos maiores pesos do índice.A inflação geral de outubro avançou para 0,24%, abaixo das expectativas do mercado financeiro.
A alta dos alimentos foi impulsionada pelo aumento da inflação da alimentação no domicílio, que subiu 0,27%. O preço dabatata-inglesa, que subiu 11,23%, da cebola, com alta de 8,46%, das frutas, com avanço de 3,06%, do arroz, com aumento de 2,99%, e das carnes, alta de 0,53%, tiveram maior influência no item. O subitem que mais subiu foi o pepino, com avanço de 25,75% em outubro. No acumulado do ano, o Morango, Cenoura, Manga, Batata doce e Azeite de Oliva foram os alimentos que mais subiram no IPCA.
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Do lado dos alimentos que mais caíram, estão o leite longa vida, com queda de 5,47%, o feijão carioca, com redução de 4,67% e os ovos de galinha, com deflação de 2,85%. O preço das carnes, que teve alta neste mês, vinha em queda desde janeiro, e a deflação acumulada do alimento no período é de 11,08%. Outros itens que tiveram queda nos dez meses de 2023 foram cebola, óleo de soja, abacate, laranja e o feijão carioca.