Rio de Janeiro - O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu de 0,46% em abril para 1,06%, em maio, com alta de 0,60 ponto percentual.
Com o resultado de maio, os preços da construção civil acumulam alta de 3,07% nos primeiros cinco meses do ano.
A taxa anualizada (últimos 12 meses) acumula variação de 7,28%.
Os dados da Sinapi foram divulgados hoje (06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que em maio de 2013 o índice havia fechado em -5,12%.
A grande variação ocorre porque naquele mês incidiu a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil.
Quando não considerada a desoneração da folha, o acumulado no ano fica em 3,09% e dos últimos 12 meses em 7,38%.
Com a alta de maio, o custo nacional da construção por metro quadrado, passou de R$ 877 em abril, para R$ 886 em maio, sendo R$ 487 relativos aos materiais e R$ 398 à mão de obra.
Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou maio em R$ 947, sendo R$ 488 relativos aos materiais e R$ 459 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,07%, caindo 0,31 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,38%).
A mão de obra variou 2,30%, subindo 1,75 pontos percentuais em relação a abril (0,55%).
O levantamento do IBGE indica que nos cinco primeiros meses do ano, os materiais acumulam alta de 2,90%, enquanto a mão de obra subiu no período 3,28%; enquanto a taxa anualizada (acumulado dos últimos12 meses) ficou em 6,03% para os materiais e em 8,85% para a mão de obra.
Estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento.
Não considerada, os acumulados em 12 meses foram 6% (materiais) e 8,89% (mão de obra).
Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, criado em 1969, com o objetivo de produzir informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
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1. Do azul para o vermelho
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1/20 (Talita Abrantes/EXAME.com)
São Paulo – A
Cyrela lidera as construtoras de capital aberto que mais lucraram no primeiro trimestre deste ano, segundo a
Economática. Entre as que tiveram maior prejuízo, a
Mendes Júnior ficou em primeiro lugar, seguida da
Brookfield e
Gafisa. A seguir veja a lista completa com o desempenho das construtoras.
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2. Cyrela
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2/20 (Antonio Milena/EXAME)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 163,4 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 179 milhões
Variação: -8,71%
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3. Eztec
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3/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 95,5 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 150,7 milhões
Variação: -36,63%
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4. MRV
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4/20 (Germano Lüders/EXAME.com)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 80,9 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 78,8 milhões
Variação: 2,66%
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5. Even
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5/20 (Divulgação/Facebook)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 53,8 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 51 milhões
Variação: 5,49%
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6. Helbor
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6/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 51,6 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 52,2 milhões
Variação: -1,15%
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7. Direcional
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7/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 46,3 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 54,7 milhões
Variação: -15,36%
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8. Tecnisa
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8/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 36 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 42,3 milhões
Variação: -14,89%
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9. Rodobens
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9/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 13,6 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 20,3 milhões
Variação: -33%
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10. JHSF
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10/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 13,1 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 23,8 milhões
Variação: -44,96%
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11. Rossi Residencial
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11/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 6,8 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 9,9 milhões
Variação: -31,31%
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12. Trisul
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12/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 6,1 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 8 milhões
Variação: -23,75%
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13. Lindenberg
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13/20 (Divulgação)
Lucro 1º trimestre de 2014: R$ 186 mil
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 1,2 milhão
Variação: - 84,50%
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14. Lix da Cunha
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14/20 (Divulgação)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 1,6 milhão
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 2,2 milhões
Variação: - 27,27%
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15. CR2
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15/20 (Divulgação)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 6,9 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 3,1 milhões
Variação: 122,5%
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16. João Fortes
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16/20 (Reprodução da web)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 18,5 milhões
Lucro 1º trimestre de 2013: R$ 133 mil
Variação: -14000%
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17. Viver
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17/20 (Reprodução da web)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 35,1 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 40,1 milhões
Variação: -12,47%
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18. Gafisa
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18/20 (ALEXANDRE BATTIBUGLI / EXAME)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 39,7 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 55,4 milhões
Variação: -28,34%
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19. Brookfield
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19/20 (Divulgação)
Prejuízo 1º trimestre de 2014: R$ 74,8 milhões
Prejuízo 1º trimestre de 2013: R$ 47,7 milhões
Variação: -56,81%
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20. Agora, veja quem se deu bem e mal em 2013
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20/20 (Germano Luders)