Indústria sinaliza retomada, mas falta clareza, diz FGV
Pela 1ª vez desde o primeiro trimestre de 2013, o número de empresários que tem intenção de ampliar os negócios superou o dos que preveem reduzir investimento
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2016 às 17h51.
Rio - A indústria começa a retomar o otimismo e a planejar investimento para os próximos 12 meses, segundo o superintendente de adjunto para Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), Aloisio Campelo.
Sondagem de Investimentos, divulgada nesta sexta-feira, 10, demonstra que, no segundo trimestre deste ano, pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2013, o número de empresários que informou ter intenção de ampliar os negócios superou o dos que preveem reduzir o investimento.
O indicador avançou 0,6 ponto, depois de cair 3 pontos no trimestre imediatamente anterior. A alta é tímida, diz Campelo. "Mas demonstra que o pior momento para o investidor já passou", afirma o economista.
A continuidade da retomada do crescimento, em sua opinião, vai depender da capacidade do empresariado industrial de projetar o consumo no horizonte de um ano.
Segundo o economista, por causa das instabilidades políticas e econômicas, o investidor ainda tem dificuldade de avaliar se a demanda vai crescer. Se houver mais clareza sobre o futuro, é possível que o investimento industrial retome a trajetória de crescimento, de acordo com Campelo.
"A indústria ainda está com muita ociosidade. Tem que haver uma sinalização muito boa da economia e da política para garantir a retomada", declara.
O cenário atual é de insegurança. A FGV ouviu executivos de 784 empresas. Predominou entre os entrevistados os que não têm certeza se vão colocar em prática o plano de ampliar os negócios (39,1%).
Segundo Campelo, desde que a pesquisa passou a analisar o grau de certeza dos planos de investimento, no quarto trimestre de 2014, nunca o ambiente foi de tanta incerteza.
"O elevado grau de incerteza contido nas expectativas dos empresários atualmente, tanto na definição dos valores a serem investidos quanto nas avaliações de risco, demonstra que o programa atual talvez não seja cumprido conforme originalmente planejado", afirmou o economista.
Rio - A indústria começa a retomar o otimismo e a planejar investimento para os próximos 12 meses, segundo o superintendente de adjunto para Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), Aloisio Campelo.
Sondagem de Investimentos, divulgada nesta sexta-feira, 10, demonstra que, no segundo trimestre deste ano, pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2013, o número de empresários que informou ter intenção de ampliar os negócios superou o dos que preveem reduzir o investimento.
O indicador avançou 0,6 ponto, depois de cair 3 pontos no trimestre imediatamente anterior. A alta é tímida, diz Campelo. "Mas demonstra que o pior momento para o investidor já passou", afirma o economista.
A continuidade da retomada do crescimento, em sua opinião, vai depender da capacidade do empresariado industrial de projetar o consumo no horizonte de um ano.
Segundo o economista, por causa das instabilidades políticas e econômicas, o investidor ainda tem dificuldade de avaliar se a demanda vai crescer. Se houver mais clareza sobre o futuro, é possível que o investimento industrial retome a trajetória de crescimento, de acordo com Campelo.
"A indústria ainda está com muita ociosidade. Tem que haver uma sinalização muito boa da economia e da política para garantir a retomada", declara.
O cenário atual é de insegurança. A FGV ouviu executivos de 784 empresas. Predominou entre os entrevistados os que não têm certeza se vão colocar em prática o plano de ampliar os negócios (39,1%).
Segundo Campelo, desde que a pesquisa passou a analisar o grau de certeza dos planos de investimento, no quarto trimestre de 2014, nunca o ambiente foi de tanta incerteza.
"O elevado grau de incerteza contido nas expectativas dos empresários atualmente, tanto na definição dos valores a serem investidos quanto nas avaliações de risco, demonstra que o programa atual talvez não seja cumprido conforme originalmente planejado", afirmou o economista.