Economia

Indústria paulista gera 2500 mil empregos em fevereiro, revela Fiesp

Na comparação interanual, setor fechou 40 mil postos de trabalho ante fevereiro de 2018

Trabalhadores na Indústria: Federação avalia o desempenho como estável e afirma que o resultado está dentro do esperado (Paulo Whitaker/Reuters)

Trabalhadores na Indústria: Federação avalia o desempenho como estável e afirma que o resultado está dentro do esperado (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2019 às 12h01.

São Paulo — A indústria paulista gerou 2500 mil novos empregos em fevereiro. O número representa uma alta de 0,11% ante janeiro, sem ajustes. Com o ajuste sazonal, no entanto, há uma queda de 0,08%. Nos dois primeiros meses do ano, o saldo do emprego no setor ainda está positivo em 11 mil vagas, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 19, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Na comparação interanual, houve uma queda de 1,85% no nível de emprego: a indústria fechou 40 mil postos ante fevereiro de 2018.

Em nota, a Fiesp avalia o desempenho como estável e afirma que o resultado está dentro do esperado. A Federação destaca, em nota, que uma consolidação do crescimento do emprego na indústria paulista passa pela aprovação da reforma da Previdência.

"Nos próximos meses, devemos seguir gerando novas vagas. Mas para que seja confirmada uma retomada do emprego é fundamental a aprovação da Reforma", diz o texto.

Setores

Entre os setores avaliados, 11 contrataram, sete tiveram saldo negativo e quatro ficaram estáveis. O setor de couro e calçados tem destaque, com geração de 1.451 postos, além do setor de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (1.203) e de produtos farmoquímicos farmacêuticos (497). No campo negativo estão principalmente produtos alimentícios (-670); produtos diversos (-467) e impressão e reprodução de regravações (-389).

Regiões

A alta foi puxada pelo desempenho da indústria no interior, onde a geração de empregos subiu 0,12%. Na Grande São Paulo (incluindo ABCD) houve uma queda de 0,10% na geração de empregos; e exclusivamente na região do ABCD houve uma baixa de 0,13%.

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