Economia

Indústria de máquinas e equipamentos fatura R$ 6,4 bi

Alta foi de 9,9% entre os meses de fevereiro e janeiro deste ano

As exportações somaram US$ 1,8 bilhão no primeiro bimestre, alta de 9% (SXC.hu)

As exportações somaram US$ 1,8 bilhão no primeiro bimestre, alta de 9% (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 15h24.

São Paulo - A indústria de máquinas e equipamentos fechou o mês de fevereiro com faturamento bruto real de R$ 6,4 bilhões, alta de 9,9% ante o mês de janeiro. No primeiro bimestre de 2012, o setor faturou R$ 12,1 bilhões, avanço de 7,4% ante igual período do ano passado.

As exportações somaram US$ 1,8 bilhão no primeiro bimestre, com alta de 9%, e as importações totalizaram US$ 4,9 bilhões no período (+18,3% ante os dois primeiros meses de 2011). Os dados resultaram em um déficit comercial para o setor de US$ 3,1 bilhões no primeiro bimestre, o que representa um aumento de 24,7%.

Os dados, anunciados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor fechou o mês de fevereiro com alta de 2% ante janeiro, atingindo 77%.

Máquinas agrícolas

O setor de máquinas agrícolas voltou a impulsionar o faturamento de máquinas e equipamentos no primeiro bimestre do ano, com uma contribuição de alta de 32,8% no período ante os dois primeiros meses de 2011. Em contrapartida, o faturamento na área de bens de consumo apontou baixa significativa, com destaque para máquinas têxteis, queda de 54,5% sobre o primeiro bimestre do ano passado.

Em relação aos dados de exportação do setor de máquinas e equipamentos, a Abimaq destaca a expansão na área de máquinas para indústria de transformação (100,8%) e construção civil (16,7%). Nas importações, foi observado bom desempenho no setor de máquinas para agricultura (+54,3%) e outras máquinas (77,4%). Em contrapartida, a importação de máquinas para bens de consumo teve queda de 14,8% no primeiro bimestre deste ano ante o mesmo período de 2011. Na avaliação da Abimaq, esse recuo pode ser explicado pelas facilidades de se importar bens de consumo já acabados.

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