Economia

Indústria da zona do euro tem maior alta em quase 6 anos

PMI final de indústria do IHS Markit para a zona do euro subiu para 55,2 em janeiro, ante 54,9 em dezembro e preliminar de 55,1 para o mês

Indústria na zona do euro: empresários da indústria na região se mostraram ainda mais otimistas (Sean Gallup/Getty Images)

Indústria na zona do euro: empresários da indústria na região se mostraram ainda mais otimistas (Sean Gallup/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 08h35.

Londres - As indústrias da zona do euro iniciaram 2017 expandindo a atividade no ritmo mais rápido em quase seis anos, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) que mostrou que os empresários do setor estão mais otimistas desde ao menos meados de 2012.

O PMI final de indústria do IHS Markit para a zona do euro subiu para 55,2 em janeiro de 54,9 em dezembro e preliminar de 55,1. Leitura acima de 50 indica crescimento.

O subíndice de produção permaneceu no nível de 56,1 visto em dezembro, o mais alto desde abril de 2014.

"A indústria da zona do euro começou com força o ano", disse o economista-chefe do IHS Markit, Chris Williamson.

Os empresários da indústria se mostraram ainda mais otimistas. O subíndice de produção futura saltou para 66,9 de 63,7, leitura mais forte desde que os dados começaram a ser compilados em julho de 2012.

"O otimismo sobre o ano à frente subiu para o nível mais alto desde a crise de dívida da região, sugerindo que as empresas estão mantendo o bom humor apesar da elevada incerteza política causada pelo Brexit e pelas eleições gerais na Holanda, França e Alemanha", disse Williamson.

Acompanhe tudo sobre:IndústriaPMI – Purchasing Managers’ IndexUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto