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Indústria da construção completa dez meses de desaquecimento

A pesquisa mostra que a atividade ficou abaixo do normal em empresas de todos os portes, mas foi mais acentuado nas pequenas empresas, que registraram índice de 40,9 pontos

Construção: embora o desempenho seja considerado fraco, o estudo mostra que os empresários esperam crescimento para os próximos seis meses. (REUTERS/Aly Song)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 15h55.

Brasília - A indústria da construção manteve em fevereiro atividade abaixo do usual e completou dez meses consecutivos em desaquecimento. De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada hoje (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de atividade em relação ao usual ficou em 46,2 pontos em fevereiro, considerado estável em relação ao de janeiro, que foi 46,4 pontos.

O índice vai de 0 a 100 e, abaixo de 50, indica atividade desaquecida.

A pesquisa mostra que a atividade ficou abaixo do normal em empresas de todos os portes, mas foi mais acentuado nas pequenas empresas, que registraram índice de 40,9 pontos. Nas maiores, o índice ficou em 48,9 pontos.

Apesar do índice do número de empregados ter aumentado de 45,8 pontos em janeiro para 46,8 pontos em fevereiro, ele ainda reflete queda no emprego, situando abaixo de 50 pontos. A utilização da capacidade de operação subiu de 68% para 70%, mas está abaixo da registrada em fevereiro de 2012, quando registrou 71%.

Embora o desempenho seja considerado fraco, o estudo mostra que os empresários esperam crescimento para os próximos seis meses. O índice de expectativa sobre o nível de atividade ficou em 59,2 pontos e o de novos empreendimentos e serviços, em 59 pontos, ambos estáveis em relação ao mês anterior.

Os empresários também demonstraram expectativa em aumentar compras de insumos e matéria-prima e a contratação de empregados. A intenção foi refletida nos índices: 58,1 pontos, para as compras, e 58,5 pontos, para as contratações. A pesquisa foi feita entre 1º e 13 de março em 439 empresas, sendo 150 de pequeno porte, 195 médias e 94 grandes.

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Apesar do índice do número de empregados ter aumentado de 45,8 pontos em janeiro para 46,8 pontos em fevereiro, ele ainda reflete queda no emprego, situando abaixo de 50 pontos. A utilização da capacidade de operação subiu de 68% para 70%, mas está abaixo da registrada em fevereiro de 2012, quando registrou 71%.

Embora o desempenho seja considerado fraco, o estudo mostra que os empresários esperam crescimento para os próximos seis meses. O índice de expectativa sobre o nível de atividade ficou em 59,2 pontos e o de novos empreendimentos e serviços, em 59 pontos, ambos estáveis em relação ao mês anterior.

Os empresários também demonstraram expectativa em aumentar compras de insumos e matéria-prima e a contratação de empregados. A intenção foi refletida nos índices: 58,1 pontos, para as compras, e 58,5 pontos, para as contratações. A pesquisa foi feita entre 1º e 13 de março em 439 empresas, sendo 150 de pequeno porte, 195 médias e 94 grandes.

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