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Indústria da China tem contração pelo 2º mês em janeiro

PMI preliminar do HSBC/Markit ficou em 49,8 em janeiro, pouco alterado ante 49,6 em dezembro e abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração

PMI preliminar do HSBC/Markit ficou em 49,8 em janeiro, pouco alterado ante 49,6 em dezembro e abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 08h22.

Pequim - O setor industrial da China contraiu pelo segundo mês seguido em janeiro e as empresas tiveram que reduzir os preços a um ritmo mais rápido para conquistar novos negócios, aumentando as preocupações com as pressões deflacionárias na economia, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta sexta-feira.

O PMI preliminar do HSBC/Markit ficou em 49,8 em janeiro, pouco alterado ante 49,6 em dezembro e abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. Pesquisa da Reuters havia projetado leitura de 49,6.

Refletindo a queda nos preços do petróleo, que perderam mais da metade do valor nos últimos seis meses, o subíndice de preços de insumos despencou para 39,9, nível que não era visto desde a crise financeira global.

Mas as empresas também tiveram que reduzir os preços de produção pelo sexto mês seguido para vender seus produtos, e com mais força do que em dezembro, afetando suas margens de lucro.

"Os dados de hoje sugerem que a desaceleração da indústria ainda está acontecendo em meio à demanda doméstica fraca", disse Qu Hongbin, economista do HSBC.

"Mais medidas de afrouxamento monetário e fiscal serão necessárias para sustentar o crescimento nos próximos meses." A queda dos preços é uma preocupação para a China, que quer evitar o destino do Japão, que caiu em 20 anos de deflação, afetando o consumo e o crescimento econômico.

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O PMI preliminar do HSBC/Markit ficou em 49,8 em janeiro, pouco alterado ante 49,6 em dezembro e abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. Pesquisa da Reuters havia projetado leitura de 49,6.

Refletindo a queda nos preços do petróleo, que perderam mais da metade do valor nos últimos seis meses, o subíndice de preços de insumos despencou para 39,9, nível que não era visto desde a crise financeira global.

Mas as empresas também tiveram que reduzir os preços de produção pelo sexto mês seguido para vender seus produtos, e com mais força do que em dezembro, afetando suas margens de lucro.

"Os dados de hoje sugerem que a desaceleração da indústria ainda está acontecendo em meio à demanda doméstica fraca", disse Qu Hongbin, economista do HSBC.

"Mais medidas de afrouxamento monetário e fiscal serão necessárias para sustentar o crescimento nos próximos meses." A queda dos preços é uma preocupação para a China, que quer evitar o destino do Japão, que caiu em 20 anos de deflação, afetando o consumo e o crescimento econômico.

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