Economia

Índice que reajusta preços na construção civil sobe menos

Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado registrou, em março, taxa de variação de 0,22%

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 10h59.

Rio de Janeiro - O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) registrou, em março, taxa de variação de 0,22%.

O resultado é 0,22 ponto percentual inferior ao resultado do mês anterior, quando a taxa subiu 0,44%.

Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV)

Com o resultado de março, a variação dos preços na construção civil acumula alta de 1,36% no primeiro trimestre do ano e 7,94% no acumulado dos últimos doze meses (taxa anualizada).

A maior contribuição para a alta de 0,22% veio do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços que registrou variação de 0,45% - retração de 0,23 ponto percentual em relação à alta de 0,68% em fevereiro.

Já o índice referente à Mão de Obra ficou praticamente estável entre um período e outro com variação de apenas 0,01% (0,21 ponto percentual inferior aos 0,22% da taxa de fevereiro).

A variação menor dos custos da construção civil em março refletiu a desaceleração verificada em todas as sete capitais pesquisadas. A menor variação ocorreu em Brasília, onde os custos da construção civil subiram 0,11% em março, ante 0,29% em fevereiro.

Em março, na comparação com fevereiro, o INCC registrou queda também em Belo Horizonte (de 0,38% para 0,17%); no Rio de Janeiro (de 0,42% para 0,18%); em São Paulo (de 0,36% para 0,21%); no Recife (de 0,41% para 0,24%); em Salvador (de 0,64% para 0,41%); e Porto Alegre (0,83% para 0,29%), que registrou a maior retração, de 0,54 ponto percentual.

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

É um dos índices que compõe o Índice Geral de Preços.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasPreços

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame