Economia

Índice de difusão do IPC-S desacelera, aponta FGV

O índice, que representa o porcentual de preços de itens em alta, saiu de 70,29% na primeira leitura do mês para 68,53% na segunda medição do mês


	Informação é da Fundação Getulio Vargas
 (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Informação é da Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 13h39.

São Paulo - O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu da primeira para a segunda quadrissemana de outubro e está abaixo de 70%. O índice, que representa o porcentual de preços de itens em alta, saiu de 70,29% na primeira leitura do mês para 68,53% na segunda medição do mês.

Segundo o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, grande parte dessa desaceleração se deve ao ritmo de alta menor do grupo Alimentação (de 1,38% para 1,22%) entre a primeira e a segunda quadrissemana. Apesar de reconhecer que o índice de difusão ainda está alto e que mostra uma inflação disseminada, disse que o arrefecimento não deixa de ser uma boa notícia.

"De certa forma, é alentador, pois o indicador tinha atingido 70% e sofreu uma reversão de curto prazo. Como os preços dos alimentos estão cedendo e têm um papel importante, por ter o maior número de itens, eles é que deverão trazer a taxa (do índice de difusão) para baixo", explicou.

Serviços

O economista também vê com bons olhos o arrefecimento nos preços de industrializados (de 0,41% para 0,37%) e dos comercializáveis (de 0,48% para 0,44%) da primeira para a segunda quadrissemana de outubro. "Só a parte de Serviços é que está difusa. Nas contribuições das maiores altas aparecem seguro de veículo (1,82%), planos de saúde (0,64%) e empregada doméstica mensalista (0,66%). Esse quadro (de alta) continua e não mudou da metade do ano passado para cá", avaliou.

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