Economia

Índice de confiança do empresário volta a crescer em outubro, diz CNI

Mesmo com a alta deste mês, o indicador está 0,4 ponto porcentual abaixo da média histórica e 2,3 pontos menor do que em outubro do ano passado

Imagem de arquivo: houve alta em todos os segmentos e porte das empresas (Reprodução/Agência Brasil)

Imagem de arquivo: houve alta em todos os segmentos e porte das empresas (Reprodução/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2018 às 11h41.

Brasília - O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) voltou a crescer em outubro e atingiu 53,7 pontos, um aumento de 0,9 ponto porcentual em relação ao mês anterior. Pela metodologia da pesquisa, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 19, números acima de 50 indicam empresários confiantes.

Em setembro, o indicador havia recuado 0,5 ponto porcentual. Mesmo com a alta deste mês, o indicador está 0,4 ponto porcentual abaixo da média histórica e 2,3 pontos menor do que em outubro do ano passado.

Houve alta em todos os segmentos e porte de empresa, com destaque para a indústria extrativa, que atingiu 57,9 pontos. A confiança é maior entre as grandes empresas, com 54,9 pontos.

Entre os componentes do indicador, o índice de expectativas cresceu 1,9 ponto de setembro para outubro, quando chegou a 57,8 pontos. Já o indicador de expectativas com relação à economia cresceu 3,9 pontos e atingiu 54,1 pontos. O índice de perspectivas com relação à empresa ficou em 59,7 pontos, crescimento de 0,8 ponto em relação a setembro.

Em relação às condições atuais, porém, o empresário continua com a confiança em baixa, com o índice recuando de 46,7 pontos em setembro para 45,8 pontos neste mês. "É a segunda queda consecutiva do indicador, que mostra que o empresário percebe piora crescente das suas condições correntes de negócios, mais especificamente das condições da empresa", afirma a confederação.

Os dois componentes do índice de condições atuais ficaram abaixo da linha de 50 pontos, com a avaliação das condições da empresa caindo 1,6 ponto (para 47,8 pontos) e a avaliação da economia brasileira subindo 0,4 ponto (para 42,2 pontos).

A pesquisa foi feita entre os dias 1 e 15 deste mês com 2.759 empresas.

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