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Indicador de desemprego da FGV avança 2% em dezembro

Indicador Antecedente de Emprego avançou 2% em dezembro, atingindo 76 pontos, de acordo com a FGV

Pessoas olham vagas de trabalho em cartazes no centro de São Paulo (REUTERS/Paulo Whitaker)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 14h33.

Rio de Janeiro -O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2% em dezembro, atingindo 76 pontos, após recuar 0,3% no fechamento de novembro, de acordo com informação divulgada hoje (7) pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ).

O indicador sinaliza a tendência do emprego no horizonte de curto e médio prazo.

Embora o indicador continue historicamente em nível extremamente baixo, o resultado confirma tendência de alta no fechamento do ano, após período de fortes quedas entre março e setembro de 2014.

Na avaliação da economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV Sarah Lima, embora a série de médias móveis trimestrais já apresente tendência positiva, “os números ainda não permitem distinguir se estamos observando uma reversão de tendência ou uma calibragem frente ao pessimismo exacerbado das expectativas nos meses anteriores”.

As informações da FGV indicam que entre as variáveis que contribuíram positivamente para a evolução do IAEmp é possível destacar o indicador de otimismo dos industriais com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, com variação positiva de 8,7% na margem.

O indicador combina dados extraídas das sondagens da indústria, de serviços e do consumidor, e possibilita antecipar os rumos do mercado de trabalho.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,1% em dezembro, atingindo 73,6 pontos. Embora essa tenha sido a primeira queda do ICD em nove meses, ela ainda não foi suficiente para reverter a tendência de alta observada nos meses anteriores, conforme mostra também o indicador de médias móveis trimestrais.

O ICD é construído a partir de dados desagregados em quatro classes de renda familiar - da Sondagem do Consumidor, que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho.

Desse modo, o indicador capta puramente a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento.

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O indicador sinaliza a tendência do emprego no horizonte de curto e médio prazo.

Embora o indicador continue historicamente em nível extremamente baixo, o resultado confirma tendência de alta no fechamento do ano, após período de fortes quedas entre março e setembro de 2014.

Na avaliação da economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV Sarah Lima, embora a série de médias móveis trimestrais já apresente tendência positiva, “os números ainda não permitem distinguir se estamos observando uma reversão de tendência ou uma calibragem frente ao pessimismo exacerbado das expectativas nos meses anteriores”.

As informações da FGV indicam que entre as variáveis que contribuíram positivamente para a evolução do IAEmp é possível destacar o indicador de otimismo dos industriais com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, com variação positiva de 8,7% na margem.

O indicador combina dados extraídas das sondagens da indústria, de serviços e do consumidor, e possibilita antecipar os rumos do mercado de trabalho.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,1% em dezembro, atingindo 73,6 pontos. Embora essa tenha sido a primeira queda do ICD em nove meses, ela ainda não foi suficiente para reverter a tendência de alta observada nos meses anteriores, conforme mostra também o indicador de médias móveis trimestrais.

O ICD é construído a partir de dados desagregados em quatro classes de renda familiar - da Sondagem do Consumidor, que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho.

Desse modo, o indicador capta puramente a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento.

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