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Índia convida empresas chinesas a investirem no país

O déficit comercial da Índia com a China cresceu 42% no último ano fiscal, para US$ 40 bilhões, enquanto que o volume total negociado cresceu 27%, para US$ 75 bilhões

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h09.

Nova Délhi - A Índia convidou a China a investir em suas novas áreas industriais como uma forma de atrair vínculos comerciais e, assim, reduzir o déficit comercial com aquele país asiático.

O déficit comercial da Índia com a China cresceu 42% no último ano fiscal, para US$ 40 bilhões, enquanto que o volume total negociado cresceu 27%, para US$ 75 bilhões.

"A reação chinesas às nossas propostas de investimento tem sido positiva e encorajadora", disse o ministro de Comércio Exterior, Anand Sharma, em Nova Delhi, após falar com seu homólogo chinês, Chen Deming.

O novo programa indiano de industrialização pretende elevar a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) do país dos atuais 16% para 25%, como parte também do esforço do país em gerar empregos para os jovens.

Chen, por sua vez, reconheceu que as relações comerciais entre os dois países estão mesmo desiguais.

"Queremos comprar mais produtos da Índia para balancear nossas relações comerciais", disse. Pequim exporta principalmente bens de capital, como equipamentos de engenharia pesada para a Índia.

Segundo Chen, China e Índia têm a vantagem de possuírem mercados domésticos volumosos, que ajudam a reduzir os riscos de contágio da crise global.

Ambas as economias, no entanto, têm sido afetadas pela recessão global e, no caso da Índia, há o entrave das altas taxas de juros, dos escândalos de corrupção e da paralisia política do governo, que tem freado a atividade empresarial.

A China projeta crescimento em torno de 7,5% este ano, contra 9,2% em 2011.

Entre janeiro e março, o gigante asiático apresentou crescimento de apenas 5,3%, seu desempenho trimestral mais baixo em quase dez anos.

As relações diplomáticas entre China e Índia, no entanto, têm ficado tensas devido a uma disputa de fronteiras e a presença do líder espiritual tibetano, Dalai Lama, na Índia.

Contudo, ambos os países pretendem atingir US$ 100 bilhões em comércio bilateral em 2015.

Ambos os ministros acordaram o estabelecimento de um grupo de trabalho conjunto para estabelecer maneiras de elevar os investimentos e comércio entre as nações.

"Vamos confiar uns nos outros", disse o ministro indiano, que pediu ainda que Chen levasse à China uma positiva mensagem de comprometimento da Índia.

"Os dois países crescerão mais rapidamente através dessa parceria", disse.

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Nova Délhi - A Índia convidou a China a investir em suas novas áreas industriais como uma forma de atrair vínculos comerciais e, assim, reduzir o déficit comercial com aquele país asiático.

O déficit comercial da Índia com a China cresceu 42% no último ano fiscal, para US$ 40 bilhões, enquanto que o volume total negociado cresceu 27%, para US$ 75 bilhões.

"A reação chinesas às nossas propostas de investimento tem sido positiva e encorajadora", disse o ministro de Comércio Exterior, Anand Sharma, em Nova Delhi, após falar com seu homólogo chinês, Chen Deming.

O novo programa indiano de industrialização pretende elevar a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) do país dos atuais 16% para 25%, como parte também do esforço do país em gerar empregos para os jovens.

Chen, por sua vez, reconheceu que as relações comerciais entre os dois países estão mesmo desiguais.

"Queremos comprar mais produtos da Índia para balancear nossas relações comerciais", disse. Pequim exporta principalmente bens de capital, como equipamentos de engenharia pesada para a Índia.

Segundo Chen, China e Índia têm a vantagem de possuírem mercados domésticos volumosos, que ajudam a reduzir os riscos de contágio da crise global.

Ambas as economias, no entanto, têm sido afetadas pela recessão global e, no caso da Índia, há o entrave das altas taxas de juros, dos escândalos de corrupção e da paralisia política do governo, que tem freado a atividade empresarial.

A China projeta crescimento em torno de 7,5% este ano, contra 9,2% em 2011.

Entre janeiro e março, o gigante asiático apresentou crescimento de apenas 5,3%, seu desempenho trimestral mais baixo em quase dez anos.

As relações diplomáticas entre China e Índia, no entanto, têm ficado tensas devido a uma disputa de fronteiras e a presença do líder espiritual tibetano, Dalai Lama, na Índia.

Contudo, ambos os países pretendem atingir US$ 100 bilhões em comércio bilateral em 2015.

Ambos os ministros acordaram o estabelecimento de um grupo de trabalho conjunto para estabelecer maneiras de elevar os investimentos e comércio entre as nações.

"Vamos confiar uns nos outros", disse o ministro indiano, que pediu ainda que Chen levasse à China uma positiva mensagem de comprometimento da Índia.

"Os dois países crescerão mais rapidamente através dessa parceria", disse.

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