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Incentivos a empresas geram incerteza jurídica, diz Levy

O ministro da Fazenda defendeu o ajuste fiscal e disse que as decisões precisam ser tomadas de forma rápida para que 2016 seja um ano de crescimento

Joaquim Levy: "tenho certeza que temos capacidade de fazer reengenharia da nossa economia sem grande dificuldade". (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 12h45.

São Paulo - A concessão de incentivos fiscais ao setor privado gera risco jurídico, disse o ministro da Fazenda Joaquim Levy nesta segunda-feira, reforçando que ajuste fiscal posto em prática pelo governo é importante para aliviar temores dos investidores.

"A ideia de oferecer incentivos fiscais para empresas neste momento cria incerteza jurídica", disse o ministro em palestra da Câmara de Comércio França Brasil, em São Paulo.

Desde que se assumiu a liderança da equipe econômica, Levy começou a reverter desonerações tributárias, que somente em 2014 atingiram 104 bilhões de reais. Uma das medidas foi o retorno da cobrança da Cide Combustível, do PIS/Cofins sobre produtos importados e a volta da cobrança do IOF em operações de crédito a pessoas físicas.

Na palestra, ele indicou que as próximas medidas a serem adotadas irão abranger os tributos federais PIS e Cofins e o imposto estadual ICMS.

"Estamos com intenção de fazer ajustes começando pelo PIS/Cofins. Estamos estudando estabelecer proposta de lei para credito financeiro do PIS/Cofins", disse Levy, sem dar mais detalhes.

"Em paralelo, há uma série de ajustes a serem feitos na questão do ICMS... com cronograma de alíquotas decrescentes na origem e crescentes no destino." Sobre alteração em regras trabalhistas e previdenciárias, o ministro da Fazenda disse que o governo atuou onde havia distorções e que as mudanças propostas visam tornar os benefícios de proteção social mais centrados no ideal do seguro e contra imprevistos.

Ao defender o ajuste fiscal, Levy avaliou que as decisões têm que ser tomadas de forma rápida para que 2016 seja um ano de crescimento.

"Neste momento temos que votar o que tem que ser votado depois dos debates e discussões." Em uma mensagem que prega a arrumação das contas públicas, ele comentou ainda que o fortalecimento fiscal facilitará o acesso à poupança de longo prazo.

"Tenho certeza que temos capacidade de fazer reengenharia da nossa economia sem grande dificuldade."

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São Paulo - A concessão de incentivos fiscais ao setor privado gera risco jurídico, disse o ministro da Fazenda Joaquim Levy nesta segunda-feira, reforçando que ajuste fiscal posto em prática pelo governo é importante para aliviar temores dos investidores.

"A ideia de oferecer incentivos fiscais para empresas neste momento cria incerteza jurídica", disse o ministro em palestra da Câmara de Comércio França Brasil, em São Paulo.

Desde que se assumiu a liderança da equipe econômica, Levy começou a reverter desonerações tributárias, que somente em 2014 atingiram 104 bilhões de reais. Uma das medidas foi o retorno da cobrança da Cide Combustível, do PIS/Cofins sobre produtos importados e a volta da cobrança do IOF em operações de crédito a pessoas físicas.

Na palestra, ele indicou que as próximas medidas a serem adotadas irão abranger os tributos federais PIS e Cofins e o imposto estadual ICMS.

"Estamos com intenção de fazer ajustes começando pelo PIS/Cofins. Estamos estudando estabelecer proposta de lei para credito financeiro do PIS/Cofins", disse Levy, sem dar mais detalhes.

"Em paralelo, há uma série de ajustes a serem feitos na questão do ICMS... com cronograma de alíquotas decrescentes na origem e crescentes no destino." Sobre alteração em regras trabalhistas e previdenciárias, o ministro da Fazenda disse que o governo atuou onde havia distorções e que as mudanças propostas visam tornar os benefícios de proteção social mais centrados no ideal do seguro e contra imprevistos.

Ao defender o ajuste fiscal, Levy avaliou que as decisões têm que ser tomadas de forma rápida para que 2016 seja um ano de crescimento.

"Neste momento temos que votar o que tem que ser votado depois dos debates e discussões." Em uma mensagem que prega a arrumação das contas públicas, ele comentou ainda que o fortalecimento fiscal facilitará o acesso à poupança de longo prazo.

"Tenho certeza que temos capacidade de fazer reengenharia da nossa economia sem grande dificuldade."

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