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INCC-M desacelera e sobe 0,3% no mês; alta no ano fecha em 14%, diz FGV

O INCC-M, que mede a alta em materiais de construção, desacelerou em dezembro

Construção civil: alta acumulada de mais de 14% no INCC-M (Eduardo Frazão/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de dezembro de 2021 às 08h31.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,71% em novembro para 0,30% em dezembro, informou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação medida pelo indicador ficou em 14,03% em 2021, de 8,66% registrados em 2020.

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A desaceleração do INCC-M em dezembro foi disseminada entre os componentes. O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,11% para 0,49% no período, enquanto o índice referente à Mão de Obra arrefeceu de 0,28% para 0,10%. Os índices acumulam alta de 21,45% e 6,95% em 2021, respectivamente.

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa de Materiais e Equipamentos desacelerou de 1,23% em novembro para 0 48% em dezembro. Três dos quatro componentes arrefeceram, com destaque para os materiais para estrutura (0,73% para -0,45%).

O subgrupo de Serviços, em contrapartida, avançou de 0,49% em novembro para 0,57% em dezembro, puxado pelo item refeição pronta no local de trabalho, de 0,49% para 1,97%.

Influências

As principais pressões para baixo no INCC-M de dezembro partiram de vergalhões e arames de aço ao carbono (0,53% para -2,79%), condutores elétricos (4,26% para -3,02%), tubos e conexões de ferro e aço (-1,19% para -1,16%), cimento Portland comum (0,34% para 0,11%) e compensados (1,16% para -0,38%).

Na outra ponta, limitaram a desaceleração do índice os tubos e conexões de PVC (0,58% para 4,80%), metais para instalações hidráulicas (1,30% para 2,54%), esquadrias de alumínio (1,31% para 1,23%) e ferragens para esquadrias (1,93% para 1,91%), além das refeições prontas no local de trabalho.

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