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Inadimplência na Espanha chega a nível mais alto em 50 anos

Inadimplência dos bancos, cooperativas e financeiras que operam na Espanha subiu em setembro até 12,68%, a taxa mais alta em mais de 50 anos

Banco da Espanha: créditos morosos que o conjunto do sistema financeiro espanhol sustentava chegavam a 187,830 bilhões de euros (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 09h42.

Madri - A inadimplência dos bancos , cooperativas e financeiras que operam na Espanha subiu em setembro até 12,68%, a taxa mais alta em mais de 50 anos do Banco da Espanha reunindo esses dados.

No fechamento de setembro, os créditos morosos que o conjunto do sistema financeiro espanhol sustentava chegavam a 187,830 bilhões de euros (cerca de US$ 253,777 bilhões), um aumento que se deve à situação econômica e ao alto desemprego, mas também ao efeito das reclassificações creditícias exigidas pelo Banco da Espanha às entidades.

A carteira de crédito conjunta de todas as entidades financeiras caiu em setembro para 1,48 trilhão de euros, abaixo dos 1,49 trilhão de euros de agosto.

Essa é a taxa mais baixa da carteira de crédito desde o fim de 2006, por efeito da desaceleração gradual de empresas e famílias, da baixa demanda de financiamento pela situação econômica ainda precária e do que muitos analistas veem como pouca oferta por parte das entidades.

Em comparação a setembro de 2012, o volume de créditos morosos, considerados assim após três meses consecutivos de inadimplência, aumentou no mesmo mês deste ano em 5,604 bilhões de euros (cerca de US$ 7,571 bilhões), já que na época somavam 182,226 bilhões de euros (US$ 246,184 bilhões) e a porcentagem de mora estava em 10,71%.

A mora dos estabelecimentos financeiros de crédito (EFC) - entidades que concedem financiamento principalmente para a compra de automóveis, móveis, televisões e outros bens de consumo - bateu seu próprio recorde e alcançou pela primeira vez 11,64%.

No último ano, a taxa de inadimplência dos EFC subiu quase dois pontos percentuais, já que, em agosto de 2012, era de 9,71%.

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No fechamento de setembro, os créditos morosos que o conjunto do sistema financeiro espanhol sustentava chegavam a 187,830 bilhões de euros (cerca de US$ 253,777 bilhões), um aumento que se deve à situação econômica e ao alto desemprego, mas também ao efeito das reclassificações creditícias exigidas pelo Banco da Espanha às entidades.

A carteira de crédito conjunta de todas as entidades financeiras caiu em setembro para 1,48 trilhão de euros, abaixo dos 1,49 trilhão de euros de agosto.

Essa é a taxa mais baixa da carteira de crédito desde o fim de 2006, por efeito da desaceleração gradual de empresas e famílias, da baixa demanda de financiamento pela situação econômica ainda precária e do que muitos analistas veem como pouca oferta por parte das entidades.

Em comparação a setembro de 2012, o volume de créditos morosos, considerados assim após três meses consecutivos de inadimplência, aumentou no mesmo mês deste ano em 5,604 bilhões de euros (cerca de US$ 7,571 bilhões), já que na época somavam 182,226 bilhões de euros (US$ 246,184 bilhões) e a porcentagem de mora estava em 10,71%.

A mora dos estabelecimentos financeiros de crédito (EFC) - entidades que concedem financiamento principalmente para a compra de automóveis, móveis, televisões e outros bens de consumo - bateu seu próprio recorde e alcançou pela primeira vez 11,64%.

No último ano, a taxa de inadimplência dos EFC subiu quase dois pontos percentuais, já que, em agosto de 2012, era de 9,71%.

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