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Inadimplência do consumidor subiu 19,6% em setembro

Baixo crescimento da economia, inflação e o aumento dos juros aparecem como principais fatores de aumento

Dívidas: inadimplência subiu 19,6% em setembro (Germano Luders)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 16h02.

Brasília - Os consumidores encontram cada vez mais dificuldades para honrar compromissos com as condições atuais da economia. Levantamento divulgado hoje (14) pela Serasa Experian revela que a inadimplência subiu 19,6% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

De acordo com a Serasa Experian, o baixo crescimento da economia, a inflação perto do teto e o aumento dos juros são os principais responsáveis pelo aumento da inadimplência no acumulado de 12 meses.

Em relação a agosto, no entanto, o indicador caiu 0,8%, o segundo recuo mensal seguido.

Conforme a entidade, as quedas mensais ocorreram não porque os consumidores passaram a pagar as prestações em dia, mas porque estão evitando assumir novos compromissos financeiros.

Esse movimento interfere no volume de inadimplência, mas não em intensidade suficiente para reverter a alta acumulada em 2014.

Nos nove primeiros meses do ano, o valor médio da inadimplência com os bancos caiu 4,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, as demais categorias apresentaram alta.

O valor médio das dívidas não bancárias, dos cheques sem fundos e dos títulos protestados subiram 15,1%, 5,3% e 4,4%, respectivamente.

Para medir a inadimplência, a Serasa Experian considera as variações nacionais no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.).

De acordo com a entidade, a metodologia permite captar ocorrências de inadimplência que se manifestarão no sistema bancário entre seis meses e um ano.

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De acordo com a Serasa Experian, o baixo crescimento da economia, a inflação perto do teto e o aumento dos juros são os principais responsáveis pelo aumento da inadimplência no acumulado de 12 meses.

Em relação a agosto, no entanto, o indicador caiu 0,8%, o segundo recuo mensal seguido.

Conforme a entidade, as quedas mensais ocorreram não porque os consumidores passaram a pagar as prestações em dia, mas porque estão evitando assumir novos compromissos financeiros.

Esse movimento interfere no volume de inadimplência, mas não em intensidade suficiente para reverter a alta acumulada em 2014.

Nos nove primeiros meses do ano, o valor médio da inadimplência com os bancos caiu 4,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, as demais categorias apresentaram alta.

O valor médio das dívidas não bancárias, dos cheques sem fundos e dos títulos protestados subiram 15,1%, 5,3% e 4,4%, respectivamente.

Para medir a inadimplência, a Serasa Experian considera as variações nacionais no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.).

De acordo com a entidade, a metodologia permite captar ocorrências de inadimplência que se manifestarão no sistema bancário entre seis meses e um ano.

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