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Inadimplência das empresas registra queda de 2,1% em setembro

No acumulado do ano, porém, houve alta de 16%, segundo o Indicador Serasa

Os economistas da empresa de consultoria atribuíram a queda de 2,1% na inadimplência das empresas em setembro à menor quantidade de dias úteis (Pawel Kryj)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 10h34.

São Paulo – A inadimplência das empresas registrou queda de 2,1% na passagem de agosto para setembro. Na comparação com o mesmo mês de 2010, no entanto, houve aumento de 26,2%. No acumulado do ano, a alta chega a 16%, segundo mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.

Os economistas da empresa de consultoria atribuíram a queda de 2,1% na inadimplência das empresas em setembro à menor quantidade de dias úteis. “A desaceleração da atividade econômica, o aperto monetário conduzido entre dezembro do ano passado e agosto deste ano, o agravamento da conjuntura internacional e a concorrência dos produtos importados têm afetado negativamente o desempenho das empresas, gerando níveis superiores de inadimplemento”, justificaram.

Na avaliação deles, o quadro deve melhorar com o movimento de vendas de final de ano e com a tendência de o Comitê de Política Monetária (Copom) manter em queda a taxa básica de juros, a Selic.

De janeiro a setembro, a maior taxa de inadimplência ocorreu no segmento de dívidas com os bancos (9,7%) e valor médio de R$ 5.182,65. Os títulos protestados aumentaram 2% com R$ 1.766,41. E as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água tiveram alta de 0,2% com valor médio de R$ 739,47.

Já a quantidade de cheques sem fundo cresceu 1,7% com valor médio de R$ 2.074,72.

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Na avaliação deles, o quadro deve melhorar com o movimento de vendas de final de ano e com a tendência de o Comitê de Política Monetária (Copom) manter em queda a taxa básica de juros, a Selic.

De janeiro a setembro, a maior taxa de inadimplência ocorreu no segmento de dívidas com os bancos (9,7%) e valor médio de R$ 5.182,65. Os títulos protestados aumentaram 2% com R$ 1.766,41. E as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água tiveram alta de 0,2% com valor médio de R$ 739,47.

Já a quantidade de cheques sem fundo cresceu 1,7% com valor médio de R$ 2.074,72.

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