De janeiro a agosto de 2003, a inadimplência de consumidores cresceu 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa foi apurada pela Serasa e divulgada nesta quarta-feira (24/9).

Entre as pessoas físicas, o não pagamento de dívidas aumentou em 5,9% nos primeiros oito meses do ano. O resultado mostra uma expressiva desaceleração do indicador, que na relação 2002/2001 foi de 30,1%.

De acordo com o levantamento, a participação dos cheques sem fundos de pessoas físicas diminuiu. Os cheques devolvidos representaram 36% do total do indicador. Em agosto de 2002, sua participação havia sido de 37%, e em 2001, de 43%.

Em segundo lugar na participação do índice vêm cartões de crédito e financeiras, responsáveis por 33% da inadimplência total.

A inadimplência das empresas cresceu 5,7% nos primeiros oito meses de 2003 na comparação com 2002. Assim como no caso de pessoas físicas, existe uma desaceleração no crescimento, já que a taxa de 2002, em relação a 2001, foi de 10,1%.

De acordo com o índice da Serasa, a maior inadimplência de empresas é de títulos protestados: 48%. O segundo índice na representatividade é o de cheques sem fundos, que apresenta queda desde 2001. Em agosto de 2003, os cheques devolvidos representaram 37% do total do indicador, o mesmo valor registrado em agosto de 2002. Em 2001, a participação dos cheques sem fundos foi de 38%.