Economia

Importações de soja pela China desaceleram com iuane

As importações da oleaginosa estão sob mais pressão, à medida que preços de produtos como farelo de soja não subiram muito na moeda chinesa


	Soja: a demanda menor na China e as preocupações sobre a saúde econômica do país, onde os mercados de ações têm visto um derretimento brutal esta semana
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Soja: a demanda menor na China e as preocupações sobre a saúde econômica do país, onde os mercados de ações têm visto um derretimento brutal esta semana (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 16h40.

Siem Reap - A demanda da China por soja diminuiu nas últimas semanas, com as encomendas para novembro rodando a apenas metade dos níveis vistos um ano atrás, por causa da recente desvalorização do iuane que tornou as compras no exterior mais caras, disseram operadores.

As importações da oleaginosa estão sob mais pressão, à medida que preços de produtos como farelo de soja não subiram muito na moeda chinesa, tornando inviável economicamente para os esmagadores usar a soja precificadas em um dólar mais caro, disseram eles nesta quarta-feira.

A demanda menor na China e as preocupações sobre a saúde econômica do país, onde os mercados de ações têm visto um derretimento brutal esta semana, pressionaram os preços da soja norte-americana para uma mínima de mais de seis anos, de 8,55 dólares por bushel.

"As compras têm realmente desacelerado nas duas últimas semanas, porque há muita incerteza no mercado", disse um operador nos bastidores de uma conferência da indústria de grãos em Siem Reap, no Camboja.

A China até agora reservou cerca de 2 milhões de toneladas para entrega em novembro, versus quase 4 milhões de toneladas cobertas neste período do ano passado, disse o operador, que não quis ser identificado por causa de regras sobre contato com a imprensa.

Exportações de soja norte-americana têm sido fracas, a menos de 10 milhões de toneladas até agora neste ano, o menor ritmo em cinco anos.

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