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Importações chinesas de commodities caem em maio

Queda aconteceu conforme as companhias reduziram pedidos após importações robustas nos meses anteriores causarem um excesso de oferta

China: importações diárias de petróleo caíram 9,4 % em relação à máxima atingida em abril (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2014 às 10h35.

Xangai - As importações chinesas das principais commodities caíram em maio em relação ao mês anterior, mostraram dados da alfândega neste domingo, conforme as companhias reduziram pedidos após importações robustas nos meses anteriores causarem um excesso de oferta.

A queda dos preços de produtos diante da demanda lenta levou empresas que têm registrado prejuízo, como as siderúrgicas, a reduzir pedidos. O crescente controle sobre o financiamento de commodities e o crédito mais escasso também pesaram sobre a demanda por importações.

As importações diárias de petróleo caíram 9,4 % em relação à máxima atingida em abril, enquanto as de soja recuaram 8,2 % em relação ao mês anterior, quando haviam registrado o maior nível de 2014.

As importações de minério de ferro, carvão e cobre também recuaram, sendo que as duas últimas commodities foram afetadas ainda pelos maiores preços no mercado internacional.

"Exigências mais estritas de bancos para empréstimos comerciais abalaram os pedidos de importações em algum grau. Altos estoques e uma arbitragem fraca de importações também mantiveram compradores distantes", disse o analista de metais Lian Zheng, da Xinhu Futures.

Os dados da balança comercial chinesa mostraram que as exportações em geral ganharam força em maio diante da recuperação da economia global, mas uma queda inesperada de 1,6 % nas importações totais, contra aumento de 0,8 % em abril, pode sinalizar demanda doméstica mais fraca.

O governo chinês divulgará dados sobre a produção industrial, vendas no varejo e investimento em ativos fixos na sexta-feira.

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Xangai - As importações chinesas das principais commodities caíram em maio em relação ao mês anterior, mostraram dados da alfândega neste domingo, conforme as companhias reduziram pedidos após importações robustas nos meses anteriores causarem um excesso de oferta.

A queda dos preços de produtos diante da demanda lenta levou empresas que têm registrado prejuízo, como as siderúrgicas, a reduzir pedidos. O crescente controle sobre o financiamento de commodities e o crédito mais escasso também pesaram sobre a demanda por importações.

As importações diárias de petróleo caíram 9,4 % em relação à máxima atingida em abril, enquanto as de soja recuaram 8,2 % em relação ao mês anterior, quando haviam registrado o maior nível de 2014.

As importações de minério de ferro, carvão e cobre também recuaram, sendo que as duas últimas commodities foram afetadas ainda pelos maiores preços no mercado internacional.

"Exigências mais estritas de bancos para empréstimos comerciais abalaram os pedidos de importações em algum grau. Altos estoques e uma arbitragem fraca de importações também mantiveram compradores distantes", disse o analista de metais Lian Zheng, da Xinhu Futures.

Os dados da balança comercial chinesa mostraram que as exportações em geral ganharam força em maio diante da recuperação da economia global, mas uma queda inesperada de 1,6 % nas importações totais, contra aumento de 0,8 % em abril, pode sinalizar demanda doméstica mais fraca.

O governo chinês divulgará dados sobre a produção industrial, vendas no varejo e investimento em ativos fixos na sexta-feira.

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