IGP-M desacelera alta para 0,34% na 2ª prévia de janeiro
Segundo FGV, destaque ficou para a queda dos preços das matérias-primas brutas
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 07h40.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado ( IGP-M ) registrou alta de 0,34 por cento na segunda prévia de janeiro, ante avanço de 0,69 por cento no mesmo período de dezembro, com destaque para a queda dos preços das matérias-primas brutas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Os preços no atacado voltaram a mostrar desaceleração no início deste ano, de acordo com as duas primeiras prévias do IGP-M, depois de retomarem a trajetória de alta no final de 2012.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,23 por cento na segunda prévia de janeiro, ante avanço de 0,75 por cento em igual período de dezembro.
Entre os estágios de produção, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 0,73 por cento, contra alta de 1,06 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (-1,53 por cento para -6,03 por cento), milho em grão (6,07 por cento para -0,83 por cento) e aves (6,60 por cento para 2,80 por cento).
Os preços dos Bens Finais avançaram 0,93 por cento, ante alta de 0,90 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, que registrou alta de 7,56 por cento ante 2,74 por cento na segunda prévia de dezembro.
No segmento Bens Intermediários, houve leve aceleração da alta para 0,40 por cento, ante 0,36 por cento em dezembro. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a construção, com alta de 0,96 por cento ante 0,43 por cento.
Em relação à origem dos produtos, a desaceleração foi puxada pelos produtos agropecuários, com queda de 0,11 por cento ante alta de 1,25 por cento anteriormente. O produtos industriais subiram 0,37 por cento, desacelerando ante o avanço de 0,54 por cento em dezembro.
Varejo
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, sofreu pouca alteração ao registrar alta de 0,70 por cento, contra avanço de 0,69 por cento visto anteriormente.
A principal contribuição para o resultado partiu do grupo Alimentação, que subiu 1,58 por cento ante alta de 1,17 por cento anteriormente. Nesta classe de despesa, vale destacar os itens hortaliças e legumes (2,43 por cento para 10,19 por cento) e frutas (0,22 por cento para 4,05 por cento).
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10 por cento do IGP, registrou elevação de 0,19 por cento, desacelerando ante alta de 0,34 por cento, apurada na segunda apuração de dezembro.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,31 por cento, ante 0,27 por cento em dezembro. Já índice que representa o custo da Mão de Obra desacelerou a alta para 0,07 por cento, ante 0,42 por cento na segunda prévia de dezembro.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado ( IGP-M ) registrou alta de 0,34 por cento na segunda prévia de janeiro, ante avanço de 0,69 por cento no mesmo período de dezembro, com destaque para a queda dos preços das matérias-primas brutas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Os preços no atacado voltaram a mostrar desaceleração no início deste ano, de acordo com as duas primeiras prévias do IGP-M, depois de retomarem a trajetória de alta no final de 2012.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,23 por cento na segunda prévia de janeiro, ante avanço de 0,75 por cento em igual período de dezembro.
Entre os estágios de produção, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 0,73 por cento, contra alta de 1,06 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (-1,53 por cento para -6,03 por cento), milho em grão (6,07 por cento para -0,83 por cento) e aves (6,60 por cento para 2,80 por cento).
Os preços dos Bens Finais avançaram 0,93 por cento, ante alta de 0,90 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, que registrou alta de 7,56 por cento ante 2,74 por cento na segunda prévia de dezembro.
No segmento Bens Intermediários, houve leve aceleração da alta para 0,40 por cento, ante 0,36 por cento em dezembro. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a construção, com alta de 0,96 por cento ante 0,43 por cento.
Em relação à origem dos produtos, a desaceleração foi puxada pelos produtos agropecuários, com queda de 0,11 por cento ante alta de 1,25 por cento anteriormente. O produtos industriais subiram 0,37 por cento, desacelerando ante o avanço de 0,54 por cento em dezembro.
Varejo
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, sofreu pouca alteração ao registrar alta de 0,70 por cento, contra avanço de 0,69 por cento visto anteriormente.
A principal contribuição para o resultado partiu do grupo Alimentação, que subiu 1,58 por cento ante alta de 1,17 por cento anteriormente. Nesta classe de despesa, vale destacar os itens hortaliças e legumes (2,43 por cento para 10,19 por cento) e frutas (0,22 por cento para 4,05 por cento).
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10 por cento do IGP, registrou elevação de 0,19 por cento, desacelerando ante alta de 0,34 por cento, apurada na segunda apuração de dezembro.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,31 por cento, ante 0,27 por cento em dezembro. Já índice que representa o custo da Mão de Obra desacelerou a alta para 0,07 por cento, ante 0,42 por cento na segunda prévia de dezembro.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.