Economia

IGP-M desacelera alta para 0,11% na 2ª prévia de agosto

Índice de Preços ao Produtor Amplo teve alta de 0,10%, após avanço de 0,24% no mês anterior


	Trabalhadores da construção civil: o INCC registrou elevação de 0,26%, após alta de 0,78% na segunda apuração de julho
 (ABr)

Trabalhadores da construção civil: o INCC registrou elevação de 0,26%, após alta de 0,78% na segunda apuração de julho (ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 08h59.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,11 por cento na segunda prévia de agosto, ante elevação de 0,24 por cento no mesmo período de julho, favorecido pela desaceleração dos preços no atacado e da construção, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O indicador também mostrou leve desaceleração da alta em relação à primeira prévia de agosto, quando avançou 0,13 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo(IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,10 por cento na segunda prévia de agosto, ante avanço de 0,24 por cento em igual período de julho.

Segundo os estágios dos produtos, as matérias-primas brutas registraram queda de 1,17 por cento na segunda prévia de agosto, após alta de 0,37 por cento no mesmo período de julho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou ligeiramente a alta para 0,07 por cento, contra variação positiva de 0,01 por cento visto anteriormente.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10 por cento do IGP, registrou elevação de 0,26 por cento, desacelerando ante alta de 0,78 por cento na segunda apuração de julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do indicador calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Os indicadores de inflação mostraram alívio recentemente por conta principalmente dos preços de transportes e alimentos, mas a expectativa agora é de aceleração da alta conforme esses efeitos que favoreceram os preços tendem a se dissipar em agosto.

Atualizado às 8h59

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