IGP-M avança 1,02% em maio ante alta de 0,85% em abril
O Índice de Preços ao Produtor Amplo avançou 1,17%, após alta de 0,97% em abril
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2012 às 09h02.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta em maio ao avançar 1,02 por cento, ante variação positiva de 0,85 por cento em abril, informou a Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) nesta quarta-feira. Os preços dos Bens Intermediários e das Matérias Primas Brutas no atacado, além de custos da construção, foram os principais responsáveis pelo resultado.
Em 12 meses, o IGP-M avançou 4,26 por cento e a taxa acumulada no ano é de 2,51 por cento, de acordo com a FGV.
Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 1,17 por cento, após alta de 0,97 por cento em abril.
Segundo a FGV, o índice relativo ao grupo Bens Finais, avançou 0,57 por cento em maio depois de ter subido 0,78 por cento em abril. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 2,79 por cento para -0,18 por cento.
O segmento Bens Intermediários registrou ganho de 1,59 por cento, ante alta de 1,13 por cento no mês passado. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação ao passar de 1,26 para 1,94 por cento, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo.
Já o índice de Matérias-Primas Brutas teve alta de 1,32 por cento em maio, ante 0,97 por cento anteriormente. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram café em grão (-6,78 para 0,16 por cento), minério de ferro (0,79 para 2,98 por cento) e mandioca (-7,16 para -1,70 por cento).
Varejo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,49 por cento em maio, após avanço de 0,55 por cento em abril. A principal contribuição para a variação de preços do varejo veio dos grupos Vestuário (1,03 para 0,41 por cento) e Transportes (0,31 para 0,13 por cento).
Nestas classes de despesa, destacou-se o comportamento de roupas (1,28 por cento para 0,55 por cento) e automóvel novo (0,30 por cento para -0,21 por cento), respectivamente.
Também foram registrados decréscimos nas taxas de variação de Comunicação (0,06 para -0,27 por cento), Educação, Leitura e Recreação (0,26 para 0,18 por cento), Habitação (0,52 para 0,48 por cento) e Alimentação (0,50 para 0,47 por cento).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,30 por cento, ante elevação de 0,83 por cento em abril.
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,35 por cento, ante alta de 0,58 por cento no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 1,08 por cento em abril para 2,22 por cento.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
Os mais recentes sinais sobre inflação indicavam arrefecimento na alta dos preços, dando suporte ao discurso do governo de que caminhará para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA.
Com a economia patinando neste início de ano, os preços acabaram perdendo força. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê que o Produto Interno Bruto deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano, abaixo da previsão inicial do governo, de 4,5 por cento .
Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária divulgará sua decisão sobre a Selic, atualmente em 9 por cento ao ano, e a expectativa do mercado é de um corte de 0,50 ponto percentual, atingindo o menor nível histórico .
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta em maio ao avançar 1,02 por cento, ante variação positiva de 0,85 por cento em abril, informou a Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) nesta quarta-feira. Os preços dos Bens Intermediários e das Matérias Primas Brutas no atacado, além de custos da construção, foram os principais responsáveis pelo resultado.
Em 12 meses, o IGP-M avançou 4,26 por cento e a taxa acumulada no ano é de 2,51 por cento, de acordo com a FGV.
Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 1,17 por cento, após alta de 0,97 por cento em abril.
Segundo a FGV, o índice relativo ao grupo Bens Finais, avançou 0,57 por cento em maio depois de ter subido 0,78 por cento em abril. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 2,79 por cento para -0,18 por cento.
O segmento Bens Intermediários registrou ganho de 1,59 por cento, ante alta de 1,13 por cento no mês passado. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação ao passar de 1,26 para 1,94 por cento, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo.
Já o índice de Matérias-Primas Brutas teve alta de 1,32 por cento em maio, ante 0,97 por cento anteriormente. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram café em grão (-6,78 para 0,16 por cento), minério de ferro (0,79 para 2,98 por cento) e mandioca (-7,16 para -1,70 por cento).
Varejo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,49 por cento em maio, após avanço de 0,55 por cento em abril. A principal contribuição para a variação de preços do varejo veio dos grupos Vestuário (1,03 para 0,41 por cento) e Transportes (0,31 para 0,13 por cento).
Nestas classes de despesa, destacou-se o comportamento de roupas (1,28 por cento para 0,55 por cento) e automóvel novo (0,30 por cento para -0,21 por cento), respectivamente.
Também foram registrados decréscimos nas taxas de variação de Comunicação (0,06 para -0,27 por cento), Educação, Leitura e Recreação (0,26 para 0,18 por cento), Habitação (0,52 para 0,48 por cento) e Alimentação (0,50 para 0,47 por cento).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,30 por cento, ante elevação de 0,83 por cento em abril.
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou alta de 0,35 por cento, ante alta de 0,58 por cento no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra passou de 1,08 por cento em abril para 2,22 por cento.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
Os mais recentes sinais sobre inflação indicavam arrefecimento na alta dos preços, dando suporte ao discurso do governo de que caminhará para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA.
Com a economia patinando neste início de ano, os preços acabaram perdendo força. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê que o Produto Interno Bruto deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano, abaixo da previsão inicial do governo, de 4,5 por cento .
Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária divulgará sua decisão sobre a Selic, atualmente em 9 por cento ao ano, e a expectativa do mercado é de um corte de 0,50 ponto percentual, atingindo o menor nível histórico .