Economia

IGP-M acelera alta a 0,72% na 2ª prévia de novembro

Após o avanço de 0,13 por cento no mesmo período de outubro, índice foi pressionado pelos preços de alguns produtos agrícolas


	Economia: IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis
 (Bloomberg)

Economia: IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 07h42.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,72 por cento na segunda prévia de novembro, após o avanço de 0,13 por cento no mesmo período de outubro, pressionado pelos preços de alguns produtos agrícolas.

Segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) --que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral-- acelerou a alta a 0,93 por cento em novembro, após leve alta de 0,03 por cento na segunda prévia de outubro.

Um dos destaques foram os preços de Matérias-primas brutas, que subiram 1,56% no período, após deflação de 0,12 por cento. Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (alta de 5,09 por cento, ante queda de 2,89 por cento), milho em grão (subida de 8,50 por cento, ante recuo de 0,74 por cento) e bovinos (alta de 4,71, ante elevação de 1,69 por cento).

Diante de sinais de mais pressão sobre a inflação, o Banco Central surpreendeu ao elevar a Selic para 11,25 por cento no final de outubro, iniciando um novo ciclo de aperto monetário.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, avançou 0,43 por cento na segunda prévia deste mês, ante alta de 0,40 por cento sobre o mesmo período de outubro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,14 por cento na segunda prévia de novembro, contra 0,15 por cento no mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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