IGP-M acelera a 0,59% em novembro, ante 0,50% em outubro, diz FGV
A aceleração do índice em novembro ficou praticamente em linha com a mediana de estimativas
Agência de notícias
Publicado em 29 de novembro de 2023 às 09h05.
Última atualização em 29 de novembro de 2023 às 09h10.
O Índice Geral de Preços Mercado ( IGP-M ) acelerou a 0,59% em novembro, ante 0,50% em outubro. No acumulado em 12 meses, o índice tem queda de 3,46%, ante 4,57% registrada em outubro. No ano até novembro, o IGP-M acumula declínio de 3,89%. As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira, 29, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A aceleração do índice em novembro ficou praticamente em linha com a mediana de estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, que previa alta de 0,58%.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acelerou de 0,60% para 0,71%. O indicador de preços no atacado cai 6,51% no ano e recua 6,07% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também avançou, de 0 27% para 0,42%. O indicador sobe 3,26% no ano e 3,71% em 12 meses. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,20% para 0,10% e acumula alta de 3,05% no ano e de 3,33% em 12 meses, conforme divulgado na segunda-feira, 27.
IPC-M de novembro acelera a 0,42% dentro do IGP-M, afirma FGV
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) de novembro acelerou a 0,42%, ante 0,27% em outubro, dentro do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M). A informação foi dada nesta quarta-feira, 29, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a inflação ao consumidor acumula alta de 3,26% no ano e 3,71% em 12 meses.
Quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador aceleraram no período: Alimentação (-0,39% para 0,58%), Despesas Diversas (0,06% para 1,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,29%) e Habitação (0,19% para 0,20%).
Em contrapartida, houve desaceleração de Educação, Leitura e Recreação (2,99% para 2,05%), Transportes (-0,12% para -0,25%), Vestuário (0,15% para 0,09%) e Comunicação (0,07% para -0,05%).
Influências
As principais pressões para cima sobre o IPC-M de novembro partiram de passagem aérea (19,70% para 11,44%), serviços bancários (0,12% para 2,19%) e cebola (-5,20% para 38,53%), junto com batata-inglesa (-5,40% para 20,94%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,03% para 0,97%).
Por outro lado, as maiores influências negativas vieram dos itens gasolina (-0,91% para -1,83%), leite tipo longa vida (-4 48% para -3,95%) e perfume (0,97% para -1,28%), seguidos por tomate (-1,15% para -2,71%), aluguel residencial (0,22% para -0 19%).