Economia

IGP-DI acelera alta a 1,36% em setembro, diz FGV

Número ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado

Preços:  Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), registrou alta de 0,30 por cento, ante avanço de 0,20 por cento no mês anterior (Getty Images)

Preços: Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), registrou alta de 0,30 por cento, ante avanço de 0,20 por cento no mês anterior (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 08h44.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,36 por cento em setembro, ante elevação de 0,46 por cento no mês anterior, puxado pelos preços de matérias-primas informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira.

O número ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado. Levantamento da Reuters mostrou que, pela mediana de 21 projeções, o indicador ficaria em 1,45 por cento no mês passado, com as projeções variando de 1,20 a 1,60 por cento.

Em 12 meses, o índice acumulou alta de 4,47 por cento, ante 3,98 por cento nos 12 meses até agosto.

Em setembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 1,90 por cento, após alta de 0,58 por cento em agosto. O índice calcula as variações de preços de bens agropecuários e industriais nas transações em nível de produtor e responde por 60 por cento do IGP-DI.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), registrou alta de 0,30 por cento, ante avanço de 0,20 por cento no mês anterior. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 30 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,43 por cento em setembro, após alta de 0,31 por cento em agosto. O índice representa 10 por cento do IGP-DI.


O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

A principal preocupação atualmente em relação à inflação é o impacto da recente valorização do dólar sobre os preços. Isso levou o Banco Central a adotar um programa de leilões cambiais diários para impedir maior turbulência nesse mercado.

Na ata da reunião em que elevou a Selic para 9 por cento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mostrou estar atento à alta do dólar e afirmou que a política monetária deve ser usada para conter os efeitos desse movimento sobre os preços.

Nesta quarta-feira, o Copom se reúne novamente e, segundo grande parte do mercado, deve manter o ritmo de alta da taxa básica de juros e elevá-la para 9,5 por cento ao ano.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-DIIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor