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IGP-10 desacelera alta a 0,43% por varejo e construção

No acumulado do ano, índice registra alta de 2,10% e, em 12 meses até julho, a inflação pelo IGP-10 ficou em 5,62%

Resultado do IPC foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação, com queda de 0,37 por cento em julho após alta de 0,41 por cento anteriormente (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 09h02.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) teve elevação de 0,43 por cento em julho, após alta de 0,63 por cento em junho, influenciado principalmente pela desaceleração dos preços no varejo e da construção.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, no acumulado do ano, o índice registra alta de 2,10 por cento e, em 12 meses até julho, a inflação pelo IGP-10 ficou em 5,62 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve ligeira aceleração da alta para 0,49 por cento, ante 0,43 por cento em junho.

Contribuiu para esse resultado a aceleração do avanço dos preços dos produtos agropecuários para 0,80 por cento em julho, ante 0,57 por cento no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do índice geral, desacelerou para uma alta de 0,13 por cento em julho, frente ao avanço de 0,39 por cento em junho.

Segundo a FGV, o resultado do IPC foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação, com queda de 0,37 por cento em julho após alta de 0,41 por cento anteriormente. A maior contribuição para o movimento partiu do item hortaliças e legumes, cuja taxa registrou queda de 9,40 por cento após recuo de 2,26 por cento.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) desacelerou a alta para 0,71 por cento em julho, contra avanço de 2,48 por cento no mesmo período do mês anterior.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ainda com a inflação em foco, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na semana passada elevar a Selic para 8,50 por cento ao ano, ante 8 por cento.

O mercado agora aguarda a divulgação da ata dessa reunião, na quinta-feira, em busca de mais indícios sobre os rumos da política monetária.

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São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) teve elevação de 0,43 por cento em julho, após alta de 0,63 por cento em junho, influenciado principalmente pela desaceleração dos preços no varejo e da construção.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, no acumulado do ano, o índice registra alta de 2,10 por cento e, em 12 meses até julho, a inflação pelo IGP-10 ficou em 5,62 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve ligeira aceleração da alta para 0,49 por cento, ante 0,43 por cento em junho.

Contribuiu para esse resultado a aceleração do avanço dos preços dos produtos agropecuários para 0,80 por cento em julho, ante 0,57 por cento no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do índice geral, desacelerou para uma alta de 0,13 por cento em julho, frente ao avanço de 0,39 por cento em junho.

Segundo a FGV, o resultado do IPC foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação, com queda de 0,37 por cento em julho após alta de 0,41 por cento anteriormente. A maior contribuição para o movimento partiu do item hortaliças e legumes, cuja taxa registrou queda de 9,40 por cento após recuo de 2,26 por cento.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) desacelerou a alta para 0,71 por cento em julho, contra avanço de 2,48 por cento no mesmo período do mês anterior.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ainda com a inflação em foco, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na semana passada elevar a Selic para 8,50 por cento ao ano, ante 8 por cento.

O mercado agora aguarda a divulgação da ata dessa reunião, na quinta-feira, em busca de mais indícios sobre os rumos da política monetária.

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