IGP-10 acelera para 0,96% em julho, diz FGV
Índice Geral de Preços-10 mostrou elevação maior após alta de 0,73% em junho
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2012 às 10h11.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,96 por cento em julho, após alta de 0,73 por cento em junho, influenciado principalmente pela aceleração dos preços no atacado, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).
No acumulado do ano, o índice registra alta de 3,84 por cento e, em 12 meses até julho, a inflação pelo IGP-10 ficou em 6,03 por cento.
Entre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10) subiu 1,24 por cento, ante alta de 0,73 por cento em junho.
Os preços de Bens Finais tiveram alta de 0,84 por cento em julho, ante avanço de 0,11 por cento em junho. Segundo a FGV, a elevação foi influenciada pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,15 por cento para 4,92 por cento.
Entre os Bens Intermediários, houve aceleração dos preços para 1,36 por cento, frente à taxa de 1,23 por cento verificada em junho. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 0,40 para 1,73 por cento.
O grupo Matérias-Primas Brutas mostrou em julho alta de 1,55 por cento, ante inflação de 0,78 por cento no mês passado. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens soja em grão (5,05 para 10,17 por cento), milho em grão (-6,32 para 0,59 por cento) e bovinos (-1,29 para 0,11 por cento).
Cigarros
O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) avançou 0,19 por cento, frente à alta de 0,33 por cento no mês passado. A maior contribuição para o movimento foi o grupo Despesas Diversas cuja taxa passou de 3,03 por cento para 0,11 por cento. Nesta classe destacou-se o item cigarros, que passou de 7,37 para -0,79 por cento.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) registrou alta 0,84 por cento, contra acréscimo de 1,67 por cento.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,50 por cento em julho, ante 0,27 por cento no mês anterior. O indicador que representa o custo da Mão-de-Obra subiu 1,17 por cento, ante 3,03 por cento anteriormente.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Os indicadores de inflação vinham mostrando recentemente desaceleração, sustentando a política do Banco Central de estímulo da economia através da redução da taxa básica de juros. Mas na segunda-feira o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou uma aceleração para uma alta de 0,22 por cento na segunda quadrissemana de julho, depois de avançar 0,19 por cento no período anterior.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para a nova mínima recorde de 8 por cento ao ano. O corte foi o oitavo seguido feito pelo Copom desde agosto passado, quando começou o processo de afrouxamento monetário. Ao todo, as reduções já somam 4,50 pontos percentuais.
Por sua vez, o governo vem buscando também adotar outras medidas de estímulo diante da dificuldade da economia em deslanchar depois de o PIB ter crescido apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses de 2011, e já anunciou benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,96 por cento em julho, após alta de 0,73 por cento em junho, influenciado principalmente pela aceleração dos preços no atacado, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).
No acumulado do ano, o índice registra alta de 3,84 por cento e, em 12 meses até julho, a inflação pelo IGP-10 ficou em 6,03 por cento.
Entre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10) subiu 1,24 por cento, ante alta de 0,73 por cento em junho.
Os preços de Bens Finais tiveram alta de 0,84 por cento em julho, ante avanço de 0,11 por cento em junho. Segundo a FGV, a elevação foi influenciada pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,15 por cento para 4,92 por cento.
Entre os Bens Intermediários, houve aceleração dos preços para 1,36 por cento, frente à taxa de 1,23 por cento verificada em junho. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 0,40 para 1,73 por cento.
O grupo Matérias-Primas Brutas mostrou em julho alta de 1,55 por cento, ante inflação de 0,78 por cento no mês passado. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens soja em grão (5,05 para 10,17 por cento), milho em grão (-6,32 para 0,59 por cento) e bovinos (-1,29 para 0,11 por cento).
Cigarros
O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) avançou 0,19 por cento, frente à alta de 0,33 por cento no mês passado. A maior contribuição para o movimento foi o grupo Despesas Diversas cuja taxa passou de 3,03 por cento para 0,11 por cento. Nesta classe destacou-se o item cigarros, que passou de 7,37 para -0,79 por cento.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) registrou alta 0,84 por cento, contra acréscimo de 1,67 por cento.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,50 por cento em julho, ante 0,27 por cento no mês anterior. O indicador que representa o custo da Mão-de-Obra subiu 1,17 por cento, ante 3,03 por cento anteriormente.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Os indicadores de inflação vinham mostrando recentemente desaceleração, sustentando a política do Banco Central de estímulo da economia através da redução da taxa básica de juros. Mas na segunda-feira o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou uma aceleração para uma alta de 0,22 por cento na segunda quadrissemana de julho, depois de avançar 0,19 por cento no período anterior.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para a nova mínima recorde de 8 por cento ao ano. O corte foi o oitavo seguido feito pelo Copom desde agosto passado, quando começou o processo de afrouxamento monetário. Ao todo, as reduções já somam 4,50 pontos percentuais.
Por sua vez, o governo vem buscando também adotar outras medidas de estímulo diante da dificuldade da economia em deslanchar depois de o PIB ter crescido apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses de 2011, e já anunciou benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais.