Economia

IDV estima alta de 6,6% em vendas no varejo deste mês

O resultado indica que o varejo acredita em recuperação após as vendas em junho terem caído pelas manifestações que ganharam força naquele mês


	O segmento de semiduráveis (calçados, vestuário, livrarias, artigos esportivos e outros) sofreu menor queda em junho: 0,4%
 (Eneida Serrano/EXAME)

O segmento de semiduráveis (calçados, vestuário, livrarias, artigos esportivos e outros) sofreu menor queda em junho: 0,4% (Eneida Serrano/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 15h15.

São Paulo - Os varejistas apostam em alta de 6,6% nas vendas deste mês ante o mesmo período do ano passado, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

Para agosto, há expectativa de alta de 9% e, em setembro, de 11,3%, também na comparação anual.

Os dados são do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados do instituto.

O resultado indica que o varejo acredita em recuperação após as vendas em junho terem caído pelas manifestações que ganharam força naquele mês. O IDV apurou que o faturamento em junho teve queda de 1% na comparação anual.

Considerando o critério de vendas mesmas lojas (estabelecimentos abertos há mais de um ano), a expectativa dos varejistas associados ao IDV é de alta de 0,8% em julho, de 3,1% em agosto e de 5,2% em setembro. Em junho, as vendas mesmas lojas caíram 6,4%.

O IDV destaca que o varejo de não duráveis foi o que mais apresentou queda nas vendas no mês passado. O faturamento no segmento diminuiu 4,6% em junho ante o mesmo mês de 2012. Apesar disso, a projeção é de elevação de 1,8% em julho, de 11,3% em agosto e de 14,7% em setembro.

O segmento de semiduráveis (calçados, vestuário, livrarias, artigos esportivos e outros) sofreu menor queda em junho: 0,4%. A estimativa de crescimento em julho é de de 8,7% e, para agosto e setembro, espera-se aumento de 8,6% e 9,3% respectivamente.

O único segmento que teve alta de vendas no mês passado foi o de bens duráveis: 3,9%. Para julho, estima-se alta de 12,2% e agosto e setembro têm projeção de crescimento de 8,1% e 11,1%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:Comérciogestao-de-negociosResultadoVarejoVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor