Supermercado puxa expansão do varejo em julho, diz IBGE
Comportamento menos agressivo dos preços de alimentos puxou o consumo para o setor de varejo
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2011 às 11h24.
Rio de Janeiro - O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo puxou a alta de 1,4% no volume de vendas do varejo em julho ante junho, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade de hipermercados registrou expansão de 1,6% em julho na comparação com junho.
De acordo com Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a melhora nas vendas dos supermercados se deve ao comportamento menos agressivo dos preços dos alimentos. "Não resta dúvida", disse Lopes. "A alta (nas vendas do varejo) se deve ao bom desempenho de supermercado. Como é um item muito pesado, contribuiu muito mais para a taxa do que (a atividade de) móveis e eletrodomésticos, que subiu 4,1%. Supermercado pesa três vezes mais".
O técnico do IBGE ressaltou que o setor de móveis e eletrodomésticos vem mantendo taxas de crescimento semelhantes às do ano passado. "A mudança de posição da classe menos favorecida para uma classe mais alta resultou nesse aumento. Isso vem com uma demanda reprimida", afirmou.
Rio de Janeiro - O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo puxou a alta de 1,4% no volume de vendas do varejo em julho ante junho, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade de hipermercados registrou expansão de 1,6% em julho na comparação com junho.
De acordo com Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a melhora nas vendas dos supermercados se deve ao comportamento menos agressivo dos preços dos alimentos. "Não resta dúvida", disse Lopes. "A alta (nas vendas do varejo) se deve ao bom desempenho de supermercado. Como é um item muito pesado, contribuiu muito mais para a taxa do que (a atividade de) móveis e eletrodomésticos, que subiu 4,1%. Supermercado pesa três vezes mais".
O técnico do IBGE ressaltou que o setor de móveis e eletrodomésticos vem mantendo taxas de crescimento semelhantes às do ano passado. "A mudança de posição da classe menos favorecida para uma classe mais alta resultou nesse aumento. Isso vem com uma demanda reprimida", afirmou.