Economia

IBGE: País tinha 4,6 mi de empresas ativas em 2008

Rio de Janeiro - O Cadastro Central de Empresas (Cempre) elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrava 4,6 milhões de empresas e outras organizações ativas no país em 2008, que juntas empregavam 44,6 milhões de pessoas. O estudo divulgado hoje (26) faz um raio X empresarial brasileiro, contendo informações sobre pessoal ocupado, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O Cadastro Central de Empresas (Cempre) elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrava 4,6 milhões de empresas e outras organizações ativas no país em 2008, que juntas empregavam 44,6 milhões de pessoas.

O estudo divulgado hoje (26) faz um raio X empresarial brasileiro, contendo informações sobre pessoal ocupado, salários e outras remunerações referentes ao total de empresas com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) há dois anos.

Segundo o relatório, do total de pessoas ocupadas, pelo menos oito em cada 10 eram assalariados e o restante trabalhava na condição de sócio ou proprietário. Todos esses trabalhadores receberam R$ 700 bilhões em 2008, com o salário médio mensal de R$ 1.413, equivalente a 3,4 salários mínimos em vigor na época.

Na comparação com 2007, o Cempre mostra um aumento de 4,2% no total de empresas e de outras organizações com CNPJ, o que representou mais 187 mil registradas no país. Na mesma comparação, o pessoal ocupado cresceu 4,5% - significando mais 1,9 milhão de pessoas no mercado de trabalho - e o salário médio mensal aumentou 3,5%.

O mapeamento do IBGE mostrou que em 2008 as empresas representavam 88,5% do total de organizações ativas, enquanto as entidades sem fins lucrativos respondiam por 10,5%, a administração pública, por 0,4% e outras organizações, por 0,6%.

O nível de emprego seguiu a mesma ordem, com as entidades empresariais respondendo por 73,7%, a administração pública, por 19,5%, as entidades sem fins lucrativos, por 6,7% e as outras organizações, por 0,1%. O mesmo ocorreu com o pagamento de salários: 62,1%, 31,3%, 6,6% e zero, respectivamente.

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