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IBGE: menor dinamismo faz produção industrial cair

Aumento do estoque e alta das taxas de juros prejudicaram o setor, acredita analista da entidade

São Paulo, Ceará e Goiás lideraram a queda da produção (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 16h49.

Rio de Janeiro - O resultado da produção industrial brasileira em abril, com queda em nove dos 14 locais pesquisados na comparação com março, reflete um menor dinamismo da atividade no país. A avaliação é do gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Luiz Macedo. De acordo com ele, a atividade fabril sofreu a influência do aumento dos estoques nos meses anteriores e da elevação das taxas de juros, que torna o crédito mais caro.

“Em linhas gerais, aqueles fatores que já explicavam os resultados da indústria nacional como um todo, como o maior incremento no primeiro trimestre do ano que pode ter levado ao aumento dos estoques, além da elevação de juros, conjugada com as medidas macroprudenciais adotadas pelo governo, e algumas paralisações em determinados setores formam um cenário para entender o ritmo menos intenso observado em abril”, afirmou.

Macedo lembrou que as principais pressões negativas partiram de São Paulo (-3,8%), Ceará (-6,9%), e Goiás (-5,1%), com perdas especialmente nos setores de alimentos, máquinas e equipamentos e veículos automotores, que também puxaram para baixo o resultado nacional no período.

O gerente do IBGE destacou que ainda não é possível afirmar que a queda de abril represente uma tendência para o setor. Segundo ele, será preciso aguardar pelos resultados dos próximos meses para verificar como será o comportamento da indústria no país.

“Dado que o setor industrial vinha com três resultados positivos consecutivos, inclusive com acelerações importantes em fevereiro e março, e esse resultado interrompe esse sequência, será preciso acompanhar os próximos meses”, acrescentou.

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“Em linhas gerais, aqueles fatores que já explicavam os resultados da indústria nacional como um todo, como o maior incremento no primeiro trimestre do ano que pode ter levado ao aumento dos estoques, além da elevação de juros, conjugada com as medidas macroprudenciais adotadas pelo governo, e algumas paralisações em determinados setores formam um cenário para entender o ritmo menos intenso observado em abril”, afirmou.

Macedo lembrou que as principais pressões negativas partiram de São Paulo (-3,8%), Ceará (-6,9%), e Goiás (-5,1%), com perdas especialmente nos setores de alimentos, máquinas e equipamentos e veículos automotores, que também puxaram para baixo o resultado nacional no período.

O gerente do IBGE destacou que ainda não é possível afirmar que a queda de abril represente uma tendência para o setor. Segundo ele, será preciso aguardar pelos resultados dos próximos meses para verificar como será o comportamento da indústria no país.

“Dado que o setor industrial vinha com três resultados positivos consecutivos, inclusive com acelerações importantes em fevereiro e março, e esse resultado interrompe esse sequência, será preciso acompanhar os próximos meses”, acrescentou.

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