IBGE deve mudar fórmula de cálculo da inflação oficial
Mudanças no peso que produtos e serviços têm no orçamento familiar devem ser aplicadas a partir de janeiro de 2012
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2011 às 11h35.
Rio de Janeiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar, no próximo mês, mudanças no peso que produtos e serviços têm no orçamento familiar. Na prática, as novas informações deverão provocar modificações na fórmula de cálculo da inflação oficial do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada pelo próprio instituto.
A mudança, a primeira na fórmula de cálculo da inflação oficial desde 2006, será aplicada a partir do IPCA de janeiro de 2012. Segundo o IBGE, a nova estrutura de consumo dos brasileiros têm como base a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/2009.
“Esse é um aspecto importante, porque atualiza a estrutura de consumo do brasileiro. Embora o hábito possa não ter mudado em relação à introdução de novos itens, muitas vezes o valor gasto com determinado item muda. Como as pessoas estão comendo mais, em função da renda, poderemos ter um aumento do peso dos produtos alimentícios, por exemplo”, disse a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
A nova fórmula também será aplicada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda até seis salários mínimos.
Rio de Janeiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar, no próximo mês, mudanças no peso que produtos e serviços têm no orçamento familiar. Na prática, as novas informações deverão provocar modificações na fórmula de cálculo da inflação oficial do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada pelo próprio instituto.
A mudança, a primeira na fórmula de cálculo da inflação oficial desde 2006, será aplicada a partir do IPCA de janeiro de 2012. Segundo o IBGE, a nova estrutura de consumo dos brasileiros têm como base a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/2009.
“Esse é um aspecto importante, porque atualiza a estrutura de consumo do brasileiro. Embora o hábito possa não ter mudado em relação à introdução de novos itens, muitas vezes o valor gasto com determinado item muda. Como as pessoas estão comendo mais, em função da renda, poderemos ter um aumento do peso dos produtos alimentícios, por exemplo”, disse a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
A nova fórmula também será aplicada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda até seis salários mínimos.