Atividade econômica fica estagnada em maio, aponta BC
Leitura ficou abaixo da expectativa de alta de 0,20 por cento segundo a mediana de 20 projeções que variaram de queda de 0,70 por cento a alta de 0,92 por cento
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2015 às 09h49.
Brasília - A atividade econômica brasileira ficou praticamente estagnada em maio na comparação com o mês anterior, apontou o Banco Central nesta sexta-feira, ecoando a dificuldade de recuperação da economia após um resultado fraco em abril.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto ( PIB ), teve variação positiva de 0,03 por cento em maio sobre o mês anterior, de acordo com dados dessazonalizados.
O resultado mostra melhora diante da queda de 0,88 por cento em abril na mesma base de comparação, em dado revisado para baixo pelo BC após divulgação anterior de recuo de 0,84 por cento.
Ainda assim, o dado ficou abaixo da mediana das expectativas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,20 por cento no mês.
Com isso, a trajetória de contração da atividade prossegue no país, em um ambiente marcado por ajuste fiscal, inflação alta, aperto da política monetária e aumento do desemprego.
Até maio, o indicador acumula queda de 2,64 por cento no ano. Já na comparação com o mesmo mês de 2014, o IBC-Br tem queda de 3,08 por cento, e mostra perda de 1,68 por cento em 12 meses, sempre em números dessazonalizados.
O resultado em maio foi positivamente impactado pela alta de 0,6 por cento na produção industrial do país no mês sobre abril, em um desempenho inesperado que interrompeu três meses de queda.
Por outro lado, as vendas no varejo brasileiro caíram 0,9 por cento em maio, no pior desempenho para o mês em 14 anos e muito abaixo das expectativas.
A economia brasileira vem sendo contaminada por uma fraqueza disseminada entre os setores, levando economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central a projetar contração do PIB de 1,50 por cento neste ano. Se confirmada a estimativa, esta será a pior leitura para a atividade em 25 anos e o primeiro resultado negativo desde 2009.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.
Brasília - A atividade econômica brasileira ficou praticamente estagnada em maio na comparação com o mês anterior, apontou o Banco Central nesta sexta-feira, ecoando a dificuldade de recuperação da economia após um resultado fraco em abril.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto ( PIB ), teve variação positiva de 0,03 por cento em maio sobre o mês anterior, de acordo com dados dessazonalizados.
O resultado mostra melhora diante da queda de 0,88 por cento em abril na mesma base de comparação, em dado revisado para baixo pelo BC após divulgação anterior de recuo de 0,84 por cento.
Ainda assim, o dado ficou abaixo da mediana das expectativas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,20 por cento no mês.
Com isso, a trajetória de contração da atividade prossegue no país, em um ambiente marcado por ajuste fiscal, inflação alta, aperto da política monetária e aumento do desemprego.
Até maio, o indicador acumula queda de 2,64 por cento no ano. Já na comparação com o mesmo mês de 2014, o IBC-Br tem queda de 3,08 por cento, e mostra perda de 1,68 por cento em 12 meses, sempre em números dessazonalizados.
O resultado em maio foi positivamente impactado pela alta de 0,6 por cento na produção industrial do país no mês sobre abril, em um desempenho inesperado que interrompeu três meses de queda.
Por outro lado, as vendas no varejo brasileiro caíram 0,9 por cento em maio, no pior desempenho para o mês em 14 anos e muito abaixo das expectativas.
A economia brasileira vem sendo contaminada por uma fraqueza disseminada entre os setores, levando economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central a projetar contração do PIB de 1,50 por cento neste ano. Se confirmada a estimativa, esta será a pior leitura para a atividade em 25 anos e o primeiro resultado negativo desde 2009.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.