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IBC-Br: prévia do PIB sobe 0,80% em setembro, acima do esperado

Na comparação com setembro de 2023, o IBC-Br mostra uma alta na atividade de 5,1%

(Divulgação/Getty Images)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 14 de novembro de 2024 às 09h08.

Última atualização em 14 de novembro de 2024 às 09h19.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou alta de 0,8% em setembro em relação a agosto.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo BC. O IBC-Br superou a expectativa do mercado financeiro, que previa crescimento de 0,5%.

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Na comparação com setembro de 2023, o IBC-Br aponta alta de 5,1% na atividade, e no acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou um ganho de 3%.

No consolidado do trimestre encerrado em setembro, o indicador encerrou com uma expansão de 1,1%. Em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, a alta foi de 4,7%.

O índice de atividade calculado pelo BC subiu de 152,6 pontos em agosto para 153,9 pontos em setembro, na série dessazonalizada. Este é o melhor dado da série histórica, iniciada em janeiro de 2003.

O que é o IBC-Br?

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o PIB, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem como objetivo, segundo o BC, mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”. Na prática, o índice auxilia os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) a avaliar o ritmo econômico e o impacto da Selic na dinâmica de crescimento.

O BC ressalta que, embora a comparação entre o IBC-Br e o PIB seja frequente, há diferenças conceituais, metodológicas e de frequência entre os dois indicadores.

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