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IBC-Br recua 1,35% e encerra 2013 com alta de 2,57%

No quarto trimestre na comparação com o terceiro, o IBC-Br mostrou contração de 0,17%

Dinheiro: o IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 08h41.

São Paulo - A atividade brasileira recuou 1,35 por cento em dezembro, completando dois trimestres negativos, o que indica que a economia entrou em recessão técnica no final de 2013, mostraram dados dessazonalizados do Banco Central nesta sexta-feira Segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, o quarto trimestre fechou com queda de 0,17 cento em relação aos três meses anteriores, depois de ter se contraído 0,21 por cento no terceiro trimestre sobre o segundo.

Dois trimestres seguidos de contração em relação ao período imediatamente anterior são considerados por muitos economistas como uma recessão técnica. Ainda assim, o IBC-Br registrou para todo o ano de 2013 uma expansão de 2,57 por cento, também segundo os dados dessazonalizados.

Em dezembro, o indicador considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou queda pelo segundo mês seguido. O recuo de 1,35 por cento foi o maior desde maio, que teve o mesmo resultado.

Em novembro, o IBC-Br caiu 0,64 por cento sobre outubro, segundo dado revisado --anteriormente o BC informara um recuo de 0,31 por cento--, reforçando ainda mais a fraqueza econômica no final de 2013.

A mediana de 20 projeções em pesquisa da Reuters mostrava expectativa de queda de 1,00 por cento em dezembro sobre novembro.

Na comparação com dezembro de 2012, o IBC-Br teve alta de 0,17 por cento, ainda segundo dados dessazonalizados.

A economia brasileira passou por 2013 sem conseguir mostrar recuperação forte. Um dos principais pesos foi a indústria, que encerrou o ano com alta de apenas 1,2 por cento, após recuar 3,5 por cento em dezembro, no pior resultado mensal em cinco anos.

O varejo também não conseguiu estimular a atividade em dezembro, quando as vendas interromperam nove meses seguidos de alta para recuarem 0,2 por cento.

No terceiro trimestre de 2013, o PIB encolheu 0,5 por cento e a pesquisa Focus do BC mostra que a expectativa do mercado é de que, em 2013, a expansão tenha sido de 2,24 por cento. Para este ano a projeção é ainda pior, de crescimento de 1,90 por cento.

O IBGE divulga os dados do quarto trimestre e de 2013 fechado no próximo dia 27.

Atualizado às 9h40

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São Paulo - A atividade brasileira recuou 1,35 por cento em dezembro, completando dois trimestres negativos, o que indica que a economia entrou em recessão técnica no final de 2013, mostraram dados dessazonalizados do Banco Central nesta sexta-feira Segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, o quarto trimestre fechou com queda de 0,17 cento em relação aos três meses anteriores, depois de ter se contraído 0,21 por cento no terceiro trimestre sobre o segundo.

Dois trimestres seguidos de contração em relação ao período imediatamente anterior são considerados por muitos economistas como uma recessão técnica. Ainda assim, o IBC-Br registrou para todo o ano de 2013 uma expansão de 2,57 por cento, também segundo os dados dessazonalizados.

Em dezembro, o indicador considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou queda pelo segundo mês seguido. O recuo de 1,35 por cento foi o maior desde maio, que teve o mesmo resultado.

Em novembro, o IBC-Br caiu 0,64 por cento sobre outubro, segundo dado revisado --anteriormente o BC informara um recuo de 0,31 por cento--, reforçando ainda mais a fraqueza econômica no final de 2013.

A mediana de 20 projeções em pesquisa da Reuters mostrava expectativa de queda de 1,00 por cento em dezembro sobre novembro.

Na comparação com dezembro de 2012, o IBC-Br teve alta de 0,17 por cento, ainda segundo dados dessazonalizados.

A economia brasileira passou por 2013 sem conseguir mostrar recuperação forte. Um dos principais pesos foi a indústria, que encerrou o ano com alta de apenas 1,2 por cento, após recuar 3,5 por cento em dezembro, no pior resultado mensal em cinco anos.

O varejo também não conseguiu estimular a atividade em dezembro, quando as vendas interromperam nove meses seguidos de alta para recuarem 0,2 por cento.

No terceiro trimestre de 2013, o PIB encolheu 0,5 por cento e a pesquisa Focus do BC mostra que a expectativa do mercado é de que, em 2013, a expansão tenha sido de 2,24 por cento. Para este ano a projeção é ainda pior, de crescimento de 1,90 por cento.

O IBGE divulga os dados do quarto trimestre e de 2013 fechado no próximo dia 27.

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