Economia

Homens devem gastar mais que as mulheres com o Dia dos Namorados

Em média, as mulheres pretendem gastar R$ 157 e os homens R$ 206 em presentes para amanhã, dia 12 de junho

Vitrine decorada para o dia dos namorados: homens devem desembolsar mais do que elas neste sábado.   (.)

Vitrine decorada para o dia dos namorados: homens devem desembolsar mais do que elas neste sábado. (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O auxiliar administrativo Paulo Ferreira para em frente a uma vitrine e checa os preços de perfumes. Quer escolher um de fragrância suave para presentear a namorada, amanhã (12), Dia dos Namorados,  mas que não ultrapasse R$ 70.

"Não tenho muito tempo de pesquisar, então tenho que escolher logo um desses aqui. Não sei se ela [a namorada] vai gostar, espero que sim", disse, antes de entrar na loja.

Desde 2006, pesquisas da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio) constatam que os homens gastam mais na data do que as mulheres. Em 2010, no entanto, a diferença de percentual entre eles aumentou 30,8%.

"As mulheres pretendem gastar em média R$ 157 e os homens R$ 206. Há quatro anos, os homens vêm presenteando as mulheres melhor. Mas, o que essa pesquisa mostra de inédito este ano é que essa é a maior proporção", reforça o economista da Fecomércio Marcelo Nicoll.

Em 2010, os gastos com os presentes também devem superar a média de 2009. Os namorados devem investir, em média, R$ 183 nas lembranças, mais que os R$ 179 do ano passado. Com isso, o faturamento do comércio deve ser  14,3% superior ao de 2009 e o maior dos últimos quatro anos.

De acordo com a Fecomércio, as roupas estão no topo da lista de preferência, sendo apontadas por 30,7% dos entrevistados na pesquisa que mostra se pretendem presentear alguém neste sábado. Em seguida, vêm perfumes e cosméticos (10,1%), além de joias e bijuterias (9,2%).

A pesquisa da Federação do Comércio foi realizada no dia 1º de junho, com 789 consumidores da região metropolitana do Rio de Janeiro. Até essa data, 88,6% não tinham ido às compras. A expectativa é de que as  lojas fiquem lotadas na última hora.

Leia outras notícias sobre o comportamento dos consumidores

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioDados de BrasilVarejoVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor