Holcim e Itambé participaram de cartel, diz Cade
Conselheiro do Cade afirmou que há provas da participação das empresas no esquema de cartel de cimento
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 20h34.
Brasília - O conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) Alessandro Octaviani, relator do processo que investiga o cartel de cimento, afirmou nesta quarta-feira, 22, que há provas da participação das empresas Holcim do Brasil e Cia de Cimento Itambé no esquema.
Octaviani ainda afirmou que as provas mostram que a Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) também participaram do cartel.
Para Octaviani, a Lafarge cumpriu suas obrigações e, por isso, está livre do processo de cartel. Em 2007, a empresa firmou um Termo de Cessação de Conduta (TCC) com o Cade, reconhecendo sua culpa e cumprindo uma série de obrigações com o órgão antitruste. A empresa ainda pagou, na época, uma contribuição pecuniária de R$ 43 milhões.
Em relação à Cimentos Liz (antiga Soeicom), segundo o relator, não foi encontrada nenhuma prova de participação no conluio. A empresa, ao contrário, teria sido vítima do cartel. Mais cedo, o relator já havia dito que havia comprovação de que Votorantim, Itabira Agro Industrial e Intercement (antiga Camargo Corrêa Cimentos) e Cimpor participaram do cartel. Octaviani ainda não detalhou as penas que serão propostas.
Brasília - O conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) Alessandro Octaviani, relator do processo que investiga o cartel de cimento, afirmou nesta quarta-feira, 22, que há provas da participação das empresas Holcim do Brasil e Cia de Cimento Itambé no esquema.
Octaviani ainda afirmou que as provas mostram que a Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) também participaram do cartel.
Para Octaviani, a Lafarge cumpriu suas obrigações e, por isso, está livre do processo de cartel. Em 2007, a empresa firmou um Termo de Cessação de Conduta (TCC) com o Cade, reconhecendo sua culpa e cumprindo uma série de obrigações com o órgão antitruste. A empresa ainda pagou, na época, uma contribuição pecuniária de R$ 43 milhões.
Em relação à Cimentos Liz (antiga Soeicom), segundo o relator, não foi encontrada nenhuma prova de participação no conluio. A empresa, ao contrário, teria sido vítima do cartel. Mais cedo, o relator já havia dito que havia comprovação de que Votorantim, Itabira Agro Industrial e Intercement (antiga Camargo Corrêa Cimentos) e Cimpor participaram do cartel. Octaviani ainda não detalhou as penas que serão propostas.