Economia

Habitação puxou desaceleração do IPC-S na 1ª quadrissemana

O grupo retrocedeu de 2,01% na última leitura de janeiro para 1,69%


	Prédios em SP: habitação foi o grupo que mais contribuiu para a desaceleração do índice
 (Germano Lüders/EXAME)

Prédios em SP: habitação foi o grupo que mais contribuiu para a desaceleração do índice (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 09h21.

São Paulo - O grupo Habitação, que retrocedeu de 2,01% na última leitura de janeiro para 1,69% na primeira quadrissemana de fevereiro, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral recuou 0,10 ponto porcentual, de 1,73% para 1,63% entre os dois períodos.

Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou as influências dos itens Hortaliças e Legumes (13,21% para 10,36%) em Alimentação, cursos formais ( de 9,19% para 7,13% em Educação, pacotes de telefonia fixa (1,20% para 0,75%) em Comunicação e cartão de comunicação (0,78% para 0,33%) em Despesas Diversas.

Os itens com as maiores influências isoladas de alta foram tarifa de ônibus urbano (apesar da redução de ritmo de 9,18% para 9,07%), tarifa de eletricidade residencial (de 9,41% para 7,12%), curso de ensino superior (de 8,30% para 6,54%), refeição em bares e restaurantes (0,98% para 1,13%) e automóvel novo (1,80% para 2,10%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram passagem aérea ( mesmo com redução ritmo de baixa de -11,12% para -9,26%), perfume (de -1,47% para -1,54%) tarifa de táxi (de -5,04% para -3,15%), leite tipo longa vida (-1,58% para -2,01%) e blusa feminina (de -2,15% para -2,03%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasHabitação no BrasilIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor