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Guedes: pagamento dos precatórios não é exequível e vai parar Brasília

Guedes afirmou que se a PEC não for aprovada, ele vai mandar o Orçamento com 90 bilhões para precatórios e " faltando dinheiro para tudo mais, inclusive salários"

Teto de gastos: governo quer parcelar o pagamento dos precatórios (Alan Santos/PR/Flickr)
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Reuters

Publicado em 19 de agosto de 2021 às 12h48.

O ministro da Economia, Paulo Guedes , afirmou nesta quinta-feira que o pagamento de 90 bilhões de reais em precatórios no Orçamento do ano que vem não é exequível e que arcar com essa conta significa necessariamente cortar outras despesas essenciais, inclusive salários.

"Vai parar Brasília se tiver que pagar isso com as leis vigentes. Se fizer reforma da Lei de Responsabilidade Fiscal ou fizer exceção para o teto é outra conversa. Mas com as leis vigentes eu só tenho um jeito de cumprir e ficar constitucionalmente dentro", disse ele, em referência à PEC dos Precatórios enviada pelo governo ao Congresso propondo o parcelamento dessas obrigações.

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Segundo Guedes, a PEC foi concebida para "oferecer alternativas". Ele afirmou que se ela não for aprovada pelos parlamentares, "não tem problema, vamos mandar Orçamento com 90 bilhões para precatórios e faltando dinheiro para tudo mais, inclusive salários".

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