Ministro da Economia, Paulo Guedes (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)
Alessandra Azevedo
Publicado em 11 de março de 2021 às 16h11.
Última atualização em 11 de março de 2021 às 16h13.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quinta-feira, 11, que o governo apresentará em breve as novas medidas econômicas de enfrentamento ao novo coronavírus. Além da volta de programas que ajudaram as empresas na contenção dos prejuízos e na manutenção de empregos no ano passado, ele mencionou a criação de um “seguro emprego”.
Guedes explicou que esse novo programa seria uma alternativa ao seguro-desemprego. “Temos seguro-desemprego. A pessoa é mandada embora, o governo dá 1000 reais. Por que não dar 500 reais, para dar um seguro-emprego? Em vez de esperar ser demitido, vamos evitar a demissão e dar 500 reais antes”, disse, em evento virtual da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa.
“Em vez de uma cobertura de quatro, cinco meses como é hoje o seguro desemprego, vamos fazer uma cobertura de 11 meses, 12 meses pela metade do custo”, afirmou. “Estamos produzindo novas medidas. Elas vêm aí. O presidente já deve anunciar um pouco aí na frente", disse. As declarações foram feitas ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que também participou do evento.
Guedes também afirmou que o governo renovará o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), para socorrer empresas em dificuldade, e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), para evitar demissões. "Foi o programa que segurou 11 milhões de empregos, 20 milhões de contratos", ressaltou.
O ministro aproveitou o evento para dizer que o auxílio emergencial pago à população mais vulnerável durante a pandemia foi iniciativa do governo, não do Congresso. "Escutei gente da oposição na Câmara (dizer) 'nós fizemos o auxílio'. Não. Essas medidas foram nossas, nós fizemos, nós escrevemos. Nós, o nosso presidente, a Economia", reforçou.
Segundo o ministro, o governo tem garantido recursos para todas as medidas necessárias para diminuir os impactos da pandemia desde o início e continuará respondendo às demandas. "Saúde e economia andam juntas. A economia está voltando. A arrecadação em fevereiro deste ano é recorde histórico para fevereiro", pontuou.