Paulo Guedes: segundo o Ministério da Economia, Guedes seguirá no Brasil para tratar da negociação da agenda pós-reforma da Previdência (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
Reuters
Publicado em 16 de outubro de 2019 às 10h16.
Última atualização em 16 de outubro de 2019 às 14h48.
Brasília — O ministro da Economia, Paulo Guedes, não irá mais à reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) que acontece nesta semana em Washington.
Segundo o Ministério da Economia, Guedes seguirá no Brasil para tratar da negociação da agenda econômica pós-reforma da Previdência.
A reforma ainda precisa ser votada em segundo turno no Senado, o que está previsto para a próxima semana.
Em Washington, a equipe econômica será representada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelo secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo.
Na véspera, o FMI reduziu a projeção de crescimento para o Brasil em 2020 para 2% e avaliou que os desequilíbrios fiscais do país são um dos fatores que vão contribuir para manter a atividade econômica na América Latina com expansão anual abaixo de 3% no médio prazo.
Em seu relatório Perspectiva Econômica Global, também disse que a guerra comercial entre Estados Unidos e China reduzirá o crescimento global de 2019 a seu ritmo mais lento desde a crise financeira de 2008 e 2009.