Economia

Grupo de livre comércio da UE desafia ‘forças protecionistas’

Grupo de livre comércio também inclui a República Tcheca e dois outros membros nórdicos da UE: Finlândia e Dinamarca

Em banco de dados global, a Coface, forte no mercado exportador, dispõe de 80 milhões de empresas (Lauryn Ishak/Bloomberg)

Em banco de dados global, a Coface, forte no mercado exportador, dispõe de 80 milhões de empresas (Lauryn Ishak/Bloomberg)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 11h38.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2021 às 22h24.

A Suécia mobilizou um grupo de oito países da União Europeia para combater “tendências protecionistas” que ressurgiram no bloco durante a pandemia. O grupo, que inclui Alemanha e Países Baixos, busca um “comércio aberto, livre e justo” em oposição aos “que tentam proteger indústrias que não fizeram seu dever de casa”, disse em entrevista a ministra de Comércio Exterior da Suécia, Anna Hallberg, em referência a “forças” que não quis identificar.

A crise causada pela pandemia fortaleceu tendências protecionistas ao redor do mundo, com restrições à exportação de equipamentos médicos, como luvas e máscaras, o que ameaça atrasar a recuperação. Embora o presidente dos EUA, Joe Biden, tenha gerado otimismo para um alívio das disputas comerciais com os EUA, permanece a preocupação sobre como o bloco de 27 países implementará sua nova meta de “autonomia estratégica”, um conceito promovido pelo presidente francês Emmanuel Macron.

Definitivamente vemos tendências, também durante a pandemia, de que essas forças protecionistas estão recebendo um pouco mais de oxigênio. Argumentar que a Europa deveria ser autossuficiente, falar em ‘reshoring’ (retorno da produção aos países de origem). Esse tipo de expressões.

Anna Hallberg, ministra de Comércio Exterior da Suécia

O grupo de livre comércio, formado há um ano em uma reunião de ministros de Comércio “afins” em Estocolmo, também inclui a República Tcheca e dois outros membros nórdicos da UE: Finlândia e Dinamarca. O grupo acrescentou a Irlanda e a Estônia antes das negociações de estratégia comercial do bloco programadas para o final deste ano.

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