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Alimentação foi o que mais contribuiu para alta do IPC-S

IPC-S: alimentação avançou de 1,58% na última leitura de novembro


	IPC-S: alimentação avançou de 1,58% na última leitura de novembro
 (Getty Images)

IPC-S: alimentação avançou de 1,58% na última leitura de novembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 10h20.

São Paulo - O grupo Alimentação, que avançou de 1,58% na terceira leitura de novembro para 1,85% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta terça-feira (1) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador geral subiu 0,06 ponto porcentual, de 0,94% para 1,00% entre os dois períodos. No grupo Alimentação, o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 15,86% para 21,61%, foi o que mais inflou o indicador.

Dentre as outras três classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação da terceira para a quarta quadrissemana de novembro, a FGV também destacou o comportamento dos itens: salas de espetáculo (0,22% para 0,54%), no grupo Educação, Leitura e Recreação (0,36% para 0,55%); tarifa de telefone residencial (0,26% para 1,42%), em Comunicação (0,30% para 0,53%), e material para reparos de residência (0,27% para 0,54%), em Habitação (0,65% para 0,66%).

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tomate (39,28% para 40,73%), batata-inglesa (29,08% para 40,89%), gasolina (apesar de a taxa ter caído de 3,37% para 2,67%), tarifa de eletricidade residencial (1,78% para 1,95%) e etanol (7,93% para 7,96%).

Já os cinco itens com as maiores influências de queda foram: geladeira e freezer (-0,90% para -1,48%), alimentos preparados e congelados de ave (-0,75% para -1,25%), manga (apesar da menor deflação, de -9,35% para -7,08%), alimentos para animais domésticos (-1,61% para -1,66%) e leite em pó (-1,41% para -1,69%).

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