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Grécia vota pacote de austeridade; protestos devem aumentar

Primeiro-ministro grego deve ter uma vitória apertada no apoio aos cortes orçamentários, aumentos tributários e reformas trabalhistas na votação parlamentar

Dezenas de milhares de trabalhadores ligados a sindicatos planejam se reunir próximo ao Parlamento, no segundo dia de greve nacional (Yorgos Karahalis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 08h24.

Atenas - O governo de coalizão da Grécia espera superar suas próprias divisões e desafiar manifestantes nesta quarta-feira para avançar com um pacote de austeridade necessário para assegurar ajuda e evitar a bancarrota.

O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, deve ter uma vitória apertada no apoio aos cortes orçamentários, aumentos tributários e reformas trabalhistas na votação parlamentar que ocorre ainda nesta quarta-feira. O menor partido da coalizão conservadora-liberal se opõe às medidas.

Dezenas de milhares de trabalhadores ligados a sindicatos planejam se reunir próximo ao Parlamento por volta das 13h (horário de Brasília), no segundo dia de greve nacional que paralisou o transporte público, fechou escolas, bancos e escritórios do governo, e causou o acúmulo de pilhas de lixo nas ruas.

Apoiados pela oposição de esquerda, sindicatos dizem que as medidas irão afetar os pobres e poupar os ricos, enquanto aprofundam a recessão de cinco anos que cortou um quinto da produção do país mediterrâneo e levou o desemprego para 25 por cento.

"As políticas do resgate são completamente catastróficas, escandalosamente absurdas, e uma falha total", afirmou Alexis Tsipras, chefe do partido de oposição ao resgate SYRIZA, em entrevista ao jornal Efimerida Syntakton.

Os parlamentares começaram a debater cortes salariais e aumentos de impostos no valor de 13,5 bilhões de euros até 2016, o que, se aprovado, irá destravar uma parcela de mais de 31 bilhões de euros em ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

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Dezenas de milhares de trabalhadores ligados a sindicatos planejam se reunir próximo ao Parlamento por volta das 13h (horário de Brasília), no segundo dia de greve nacional que paralisou o transporte público, fechou escolas, bancos e escritórios do governo, e causou o acúmulo de pilhas de lixo nas ruas.

Apoiados pela oposição de esquerda, sindicatos dizem que as medidas irão afetar os pobres e poupar os ricos, enquanto aprofundam a recessão de cinco anos que cortou um quinto da produção do país mediterrâneo e levou o desemprego para 25 por cento.

"As políticas do resgate são completamente catastróficas, escandalosamente absurdas, e uma falha total", afirmou Alexis Tsipras, chefe do partido de oposição ao resgate SYRIZA, em entrevista ao jornal Efimerida Syntakton.

Os parlamentares começaram a debater cortes salariais e aumentos de impostos no valor de 13,5 bilhões de euros até 2016, o que, se aprovado, irá destravar uma parcela de mais de 31 bilhões de euros em ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

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