Grécia privatizará mais por suavização de austeridade
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglu, disse ao canal "Mega" que o Executivo está se movimentando na "direção" das privatizações e na fusão de organismos públicos
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2012 às 11h11.
Atenas - O governo grego quer ampliar e acelerar o processo de privatizações em troca da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) suavizarem as medidas de austeridade impostas ao país, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Os principais jornais do país afirmam que a decisão foi tomada pelo primeiro-ministro, Antonis Samaras, e seus parceiros de governo em reunião realizada nesta segunda-feira para debater a ampliação dos prazos de aplicação dos cortes exigidos em troca da ajuda financeira.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglu, disse ao canal "Mega" que o Executivo está se movimentando na "direção" das privatizações e na fusão de organismos públicos para reduzir despesas.
"Nossas prioridades principais são tornar mais eficiente o setor público e acelerar o processo de privatizações", explicou também o vice-ministro de Desenvolvimento, Notis Mitarakis, durante uma conferência em Atenas.
Para isso, o governo pretende simplificar os trâmites burocráticos para facilitar o investimento internacional, medida reivindicada pela UE há anos.
"Nunca demos as boas-vindas aos investidores, pelo contrário, e isto tem que mudar", acrescentou Mitarakis.
Horst Reichenbach, chefe do grupo de trabalho da Comissão Europeia encarregado de assessorar o governo grego na aplicação dos cortes considerou que as privatizações são "de grande importância para o futuro da economia" do país.
O governo da Grécia pretende privatizar o aeroporto de Atenas, a Companhia Pública de Gás, a Loteria, e especialmente a companhia de ferrovias (OUSE).
No ano passado, a troika definiu como objetivo a entrada de 50 bilhões de euros por meio das privatizações até dezembro de 2015, mas devido às condições do mercado, diminuiu esse valor para 19 bilhões de euros.
Segundo dados oficiais, em 2011 foram arrecadados 1,8 bilhão de euros com as privatizações, e em 2012 a expectativa é de se conseguir três bilhões de euros.
Atenas - O governo grego quer ampliar e acelerar o processo de privatizações em troca da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) suavizarem as medidas de austeridade impostas ao país, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Os principais jornais do país afirmam que a decisão foi tomada pelo primeiro-ministro, Antonis Samaras, e seus parceiros de governo em reunião realizada nesta segunda-feira para debater a ampliação dos prazos de aplicação dos cortes exigidos em troca da ajuda financeira.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglu, disse ao canal "Mega" que o Executivo está se movimentando na "direção" das privatizações e na fusão de organismos públicos para reduzir despesas.
"Nossas prioridades principais são tornar mais eficiente o setor público e acelerar o processo de privatizações", explicou também o vice-ministro de Desenvolvimento, Notis Mitarakis, durante uma conferência em Atenas.
Para isso, o governo pretende simplificar os trâmites burocráticos para facilitar o investimento internacional, medida reivindicada pela UE há anos.
"Nunca demos as boas-vindas aos investidores, pelo contrário, e isto tem que mudar", acrescentou Mitarakis.
Horst Reichenbach, chefe do grupo de trabalho da Comissão Europeia encarregado de assessorar o governo grego na aplicação dos cortes considerou que as privatizações são "de grande importância para o futuro da economia" do país.
O governo da Grécia pretende privatizar o aeroporto de Atenas, a Companhia Pública de Gás, a Loteria, e especialmente a companhia de ferrovias (OUSE).
No ano passado, a troika definiu como objetivo a entrada de 50 bilhões de euros por meio das privatizações até dezembro de 2015, mas devido às condições do mercado, diminuiu esse valor para 19 bilhões de euros.
Segundo dados oficiais, em 2011 foram arrecadados 1,8 bilhão de euros com as privatizações, e em 2012 a expectativa é de se conseguir três bilhões de euros.