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Grécia precisa de "muito menos" do que resgate define, diz UE

Revisão do programa de resgate da Grécia tem sido afetada por atrasos e disputas entre Atenas e seus credores da União Europeia e FMI

Klaus Regling: chefe do fundo de resgate da zona do euro disse que orçamento grego está tendo um desempenho melhor do que esperado (Peter Parks/AFP)
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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 10h33.

Berlim - A Grécia vai precisar de menos empréstimos de emergência de credores internacionais do que originalmente definido em seu terceiro programa de resgate devido a uma evolução orçamentária melhor do que esperado, disse o chefe do fundo de resgate da zona do euro, Klaus Regling, segundo o jornal alemão Bild desta segunda-feira.

Regling disse ao jornal que, no final do pacote de reformas da Grécia em agosto de 2018, o Mecanismo de Estabilidade Europeu vai "provavelmente terá pagado muito menos do que o montante máximo definido de 86 bilhões de euros" porque o orçamento grego está tendo um desempenho melhor do que esperado.

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As declarações foram dadas pouco antes dos ministros das finanças da zona do euro se reunirem em Bruxelas para avaliar o progresso da Grécia no cumprimento das condições de seu resgate.

A revisão do programa de resgate da Grécia tem sido afetada por atrasos e disputas entre Atenas e seus credores da União Europeia e Fundo Monetário Internacional.

À medida que surgem desentendimentos sobre as metas fiscais da Grécia, o alívio da dívida e as reformas prometidas, crescem os temores de que a Europa pode enfrentar uma nova crise financeira.

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