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Grécia pode precisar de mais ajuda, diz chanceler austríaco

A zona do euro decidirá se vai aumentar a barreira de segurança da crise da dívida antes do fim de março, provavelmente em uma reunião informal em Copenhague

"Eu não confiaria em ninguém que diz que (a ajuda) para a Grécia é suficiente", afirmou o chanceler Werner Faymann durante uma entrevista ao jornal austríaco (Maury Phillips/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2012 às 16h52.

Frankfurt/Viena - A Grécia pode precisar de mais ajuda e não se pode descartar a possibilidade de entrega de mais dinheiro do fundo de resgate permanente da zona do euro, afirmou o chanceler austríaco, Werner Faymann, segundo o jornal Oesterreich.

"Eu não confiaria em ninguém que diz que (a ajuda) para a Grécia é suficiente", afirmou Faymann durante uma entrevista ao jornal austríaco. "Para a Grécia, depende se eles conseguem se manter dentro das medidas durante várias eleições." Ele também não descartou estender o Mecanismo de Estabilidade Europeia, afirmando que "pode ser necessário".

A zona do euro decidirá se vai aumentar a barreira de segurança da crise da dívida antes do fim de março, provavelmente em uma reunião informal em Copenhague, marcada para os dias 30 e 31 de março.

O objetivo é combinar os 250 bilhões de euros deixados no fundo temporário de resgate EFSF com os 500 bilhões de euros do estabelecimento permanente ESM, para criar um "super fundo", que pode lidar melhor com potenciais problemas com a Espanha e a Itália, apesar da Alemanha continuar se opondo à ideia por enquanto.

O chanceler austríaco também disse que a União Europeia deve continuar apoiando não apenas a Grécia, mas também Portugal, Itália e Espanha.

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A zona do euro decidirá se vai aumentar a barreira de segurança da crise da dívida antes do fim de março, provavelmente em uma reunião informal em Copenhague, marcada para os dias 30 e 31 de março.

O objetivo é combinar os 250 bilhões de euros deixados no fundo temporário de resgate EFSF com os 500 bilhões de euros do estabelecimento permanente ESM, para criar um "super fundo", que pode lidar melhor com potenciais problemas com a Espanha e a Itália, apesar da Alemanha continuar se opondo à ideia por enquanto.

O chanceler austríaco também disse que a União Europeia deve continuar apoiando não apenas a Grécia, mas também Portugal, Itália e Espanha.

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