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Grécia confirma que apresentou nova proposta aos credores

O primeiro-ministro grego se mostra aberto a algumas concessões, como a redução dos gastos militares em 400 milhões de euros

Alexis Tsipras: o primeiro-ministro grego se mostra aberto a algumas concessões, como a redução dos gastos militares em 400 milhões de euros (AFP/ JOHN THYS)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 09h58.

O governo grego confirmou nesta quarta-feira que enviou ontem aos credores "uma nova proposta, com uma série de modificações" em relação a que foi apresentada por estes últimos, acompanhada de uma carta do primeiro-ministro Alexis Tsipras a UE , BCE e FMI .

"A nova proposta do governo grego pede um novo acordo que defina as questões de financiamento, com o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), para que a dívida seja viável e favoreça uma perspectiva de crescimento", afirma em um comunicado uma fonte do governo.

O objetivo, destaca, é chegar a um acordo reciprocamente benéfico".

Na carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao presidente do BCE, Mario Draghi, e à diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, Tsipras detalha as propostas gregas, explicando que o IVA deve permanecer em 13% para os hotéis, e não 23%, como desejam os credores.

Também afirma que seguirá em vigor a redução do IVA nas ilhas gregas, um dos pontos de divergência nas negociações entre Atenas e os credores.

Atenas propõe ainda a aplicação a partir de setembro da reforma do setor trabalhista, com o retorno das convenções coletivas, suprimidas como parte das medidas de austeridade dos últimos anos.

O primeiro-ministro se mostra, no entanto, aberto a algumas concessões, como a redução dos gastos militares em 400 milhões de euros, e não em 200 milhões, como desejava a princípio.

Também está disposto a adotar uma reforma previdenciária a partir de outubro de 2015.

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O governo grego confirmou nesta quarta-feira que enviou ontem aos credores "uma nova proposta, com uma série de modificações" em relação a que foi apresentada por estes últimos, acompanhada de uma carta do primeiro-ministro Alexis Tsipras a UE , BCE e FMI .

"A nova proposta do governo grego pede um novo acordo que defina as questões de financiamento, com o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), para que a dívida seja viável e favoreça uma perspectiva de crescimento", afirma em um comunicado uma fonte do governo.

O objetivo, destaca, é chegar a um acordo reciprocamente benéfico".

Na carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao presidente do BCE, Mario Draghi, e à diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, Tsipras detalha as propostas gregas, explicando que o IVA deve permanecer em 13% para os hotéis, e não 23%, como desejam os credores.

Também afirma que seguirá em vigor a redução do IVA nas ilhas gregas, um dos pontos de divergência nas negociações entre Atenas e os credores.

Atenas propõe ainda a aplicação a partir de setembro da reforma do setor trabalhista, com o retorno das convenções coletivas, suprimidas como parte das medidas de austeridade dos últimos anos.

O primeiro-ministro se mostra, no entanto, aberto a algumas concessões, como a redução dos gastos militares em 400 milhões de euros, e não em 200 milhões, como desejava a princípio.

Também está disposto a adotar uma reforma previdenciária a partir de outubro de 2015.

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